PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Conflitos e Ébola ameaçam segurança alimentar em África
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A epidemia da Doença do Vírus de Ébola (DVB) na África Ocidental e os conflitos no Sudão do Sul provocaram penúrias alimentares nalgumas partes de África, segundo o presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA), Kanayo Nwanze.
Num breve encontro terça-feira com os jornalistas da ONU em Nova Iorque, Nwanze declarou haver receios de que a fome se instale no Sudão do Sul onde um milhão e 700 mil pessoas foram deslocadas pelo conflito.
Ele sublinhou que o conflito afetou gravemente a produção alimentar, perturbou os mercados e provocou um aumento dos preços dos géneros alimentícios ao mesmo tempo no Sudão do Sul, na região e em outras partes do continente.
"Na Guiné-Conakry, na Libéria e na Serra Leoa, os países mais amplamente afetados pela epidemia do Ébola, o medo e o pânico provocaram perturbações na produção alimentar", declarou.
Segundo ele, os agricultores deixam as suas culturas apodrecer porque ficam em casa por medo, como sucedeu na Serra Leoa, onde até 40 porcento das explorações agrícolas foram abandonadas nas zonas mais afetadas, à semelhança do Senegal e de outros países na África Ocidental, que já registam penúrias alimentares porque o comércio regional foi perturbado.
"Os relatórios preliminares sugerem que o volume das trocas nestes mercados é de metade do que era nesta época do ano passado".
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há agora perto de oito mil e 400 casos de Ébola e mais de quatro mil pessoas morreram desta doença.
-0- PANA AA/AR/MTA/BEH/SOC/MAR/IZ 15out2014
Num breve encontro terça-feira com os jornalistas da ONU em Nova Iorque, Nwanze declarou haver receios de que a fome se instale no Sudão do Sul onde um milhão e 700 mil pessoas foram deslocadas pelo conflito.
Ele sublinhou que o conflito afetou gravemente a produção alimentar, perturbou os mercados e provocou um aumento dos preços dos géneros alimentícios ao mesmo tempo no Sudão do Sul, na região e em outras partes do continente.
"Na Guiné-Conakry, na Libéria e na Serra Leoa, os países mais amplamente afetados pela epidemia do Ébola, o medo e o pânico provocaram perturbações na produção alimentar", declarou.
Segundo ele, os agricultores deixam as suas culturas apodrecer porque ficam em casa por medo, como sucedeu na Serra Leoa, onde até 40 porcento das explorações agrícolas foram abandonadas nas zonas mais afetadas, à semelhança do Senegal e de outros países na África Ocidental, que já registam penúrias alimentares porque o comércio regional foi perturbado.
"Os relatórios preliminares sugerem que o volume das trocas nestes mercados é de metade do que era nesta época do ano passado".
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há agora perto de oito mil e 400 casos de Ébola e mais de quatro mil pessoas morreram desta doença.
-0- PANA AA/AR/MTA/BEH/SOC/MAR/IZ 15out2014