PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Condições naturais de Cabo Verde agravam-se devido à mudança climática, diz estudo
Praia, Cabo Vere (PANA) - As vulnerabilidades de Cabo Verde, país insular e de clima tropical seco, vão agravar-se com as mudanças climáticas, declarou quarta-feira na cidade da Praia o ministro cabo-verdiano da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva.
Gilberto Silva, que fez esta declaração, com base em estudos à margem dum ateliê de validação da terceira comunicação nacional sobre as mudanças climáticas, decorrido na capital cabo-verdiana no mesmo dia.
O governante sublinhou que, com as condições a agravarem-se, devido a fatores de insularidade, o país vai ter que enfrentar uma maior aridez, a degradação dos ecossistemas, sobretudo nas zonas costeiras, para além da questão da intrusão salina.
A seu ver, tudo isto vai contribuir para alterar os sistemas de produção do país e, por isso, espera-se dos Cabo-verdianos, do Governo e de parceiros uma estratégia para se fazer face a estas mudanças no país e, ainda, encontrar mecanismos que possam contribuir, no contexto global, para a redução das emissões e para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
A grande aposta do país, indicou, é na contínua arborização, na reciclagem, nas energias renováveis em que, para além da problemática da produção das energias alternativas ao consumo, é necessário apostar “fortemente” na problemática da mobilidade com a introdução dos carros eletrónicos.
A aposta deve inserir-se, segundo o ministro, numa melhor gestão da orla costeira e dos recursos hídricos.
O país ratificou a 29 de março de 1995 a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas e, desde então, assumiu o compromisso de desenvolver esta comunicação, um documento que informa as circunstâncias nacionais em que o país evoluiu em termos de ação concreta no contexto das mudanças climáticas.
-0- PANA CS/DD 05abril2018
Gilberto Silva, que fez esta declaração, com base em estudos à margem dum ateliê de validação da terceira comunicação nacional sobre as mudanças climáticas, decorrido na capital cabo-verdiana no mesmo dia.
O governante sublinhou que, com as condições a agravarem-se, devido a fatores de insularidade, o país vai ter que enfrentar uma maior aridez, a degradação dos ecossistemas, sobretudo nas zonas costeiras, para além da questão da intrusão salina.
A seu ver, tudo isto vai contribuir para alterar os sistemas de produção do país e, por isso, espera-se dos Cabo-verdianos, do Governo e de parceiros uma estratégia para se fazer face a estas mudanças no país e, ainda, encontrar mecanismos que possam contribuir, no contexto global, para a redução das emissões e para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
A grande aposta do país, indicou, é na contínua arborização, na reciclagem, nas energias renováveis em que, para além da problemática da produção das energias alternativas ao consumo, é necessário apostar “fortemente” na problemática da mobilidade com a introdução dos carros eletrónicos.
A aposta deve inserir-se, segundo o ministro, numa melhor gestão da orla costeira e dos recursos hídricos.
O país ratificou a 29 de março de 1995 a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas e, desde então, assumiu o compromisso de desenvolver esta comunicação, um documento que informa as circunstâncias nacionais em que o país evoluiu em termos de ação concreta no contexto das mudanças climáticas.
-0- PANA CS/DD 05abril2018