PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Condenação de Thomas Lubanga é símbolo de esperança para suas vítimas, diz TPI
Abidjan, Côte d´Ivoire (PANA) - A condenação a uma pena de prisão de 14 anos de Thomas Lubanga, ex-senhor de guerra no nordeste da República Democrática do Congo (RDC) é "um símbolo de esperança e marca uma etapa importante para pôr termo aos sofrimentos de dezenas de milhares de crianças que este último militarizava.
Estes pronunciamentos foram feitos terça-feira última pela procuradora do Tribunal Penal Internacional (TPI), Fatou Bensouda, numa declaração transmitida à PANA.
A jurista gambiana revelou que esta decisão permite enviar uma mensagem clara a todos que procedem ao recrutamento e à inscrição de crianças para as envolver ativamente em hostilidades armadas.
"Deverão responder pelos seus atos qualquer que seja o seu estatuto ou a sua posição", preveniu Bensouda.
Garantiu que o seu gabinete se comprometeu a pôr termo à impunidade dos autores destes crimes abomináveis, precisamente na RDC com o concurso das autoridades congolesas, para conter a espiral da violência neste país bem como em toda a região dos Grandes Lagos.
"Devemos contribuir para uma mudança duradoura para o bem de todas as vítimas e das nossas crianças, para o bem das gerações futuras", concluiu-
A procuradora do TPI considerou que cometer um crime contra uma criança, é cometer um crime contra a humanidade inteira.
Segunda-feira última, a Câmara de Apelação do TPI confirmou, com a maioria dos seus membros, o veredito de 10 de julho de 2012 condenando a uma pena total de 14 anos de prisão, Thomas Lubanga Dyilo, por ser coautor dos crimes de guerra, nomeadamente o recrutamento e a inscrição de crianças de menos de 15 anos de idade na Força Patriótica para a Libertação do Congo (FPLC).
-0- PANA BAL/BEH/MAR/DD 04dez2014
Estes pronunciamentos foram feitos terça-feira última pela procuradora do Tribunal Penal Internacional (TPI), Fatou Bensouda, numa declaração transmitida à PANA.
A jurista gambiana revelou que esta decisão permite enviar uma mensagem clara a todos que procedem ao recrutamento e à inscrição de crianças para as envolver ativamente em hostilidades armadas.
"Deverão responder pelos seus atos qualquer que seja o seu estatuto ou a sua posição", preveniu Bensouda.
Garantiu que o seu gabinete se comprometeu a pôr termo à impunidade dos autores destes crimes abomináveis, precisamente na RDC com o concurso das autoridades congolesas, para conter a espiral da violência neste país bem como em toda a região dos Grandes Lagos.
"Devemos contribuir para uma mudança duradoura para o bem de todas as vítimas e das nossas crianças, para o bem das gerações futuras", concluiu-
A procuradora do TPI considerou que cometer um crime contra uma criança, é cometer um crime contra a humanidade inteira.
Segunda-feira última, a Câmara de Apelação do TPI confirmou, com a maioria dos seus membros, o veredito de 10 de julho de 2012 condenando a uma pena total de 14 anos de prisão, Thomas Lubanga Dyilo, por ser coautor dos crimes de guerra, nomeadamente o recrutamento e a inscrição de crianças de menos de 15 anos de idade na Força Patriótica para a Libertação do Congo (FPLC).
-0- PANA BAL/BEH/MAR/DD 04dez2014