Agência Panafricana de Notícias

Comunidade internacional mobiliza-se para ajudar Congo

Brazzaville, Congo (PANA) - A União Europeia (UE), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a MAG (Organização não Governamental americana) e a União Africana (UA) vão dar ajuda ao Congo na sequência das explosões domingo de um paiol no Quartel do Regimento Blindado em Mpila, arredores de Brazzaville, anuncia um comunicado destas instituições divulgado esta terça-feira na capital congolesa.

A UE comprometeu-se a dar uma ajuda de cerca de 250 mil dólares americanos ao Governo congolês, enquanto a OMS prometeu pôr toneladas de medicamentos à disposição das equipas humanitárias bem como vinte cirurgiões.

A MAG, especializada em operações de desminagem, exprimiu a sua disponibilidade para ajudar as autoridades congolesas a fim de facilitar intervenções cirúrgicas.

Ela pretende igualmente intervir na informação comunitária sobre os perigos ligados às explosões de munições.

O presidente da Comissão da UA, Jean Ping, apelou para a solidariedade dos países membros e da comunidade internacional a fim de ajudar o Governo congolês a fazer face ao drama.

Por seu turno, o coordenador residente do sistema das Nações Unidas no Congo, Lamin Manneh, igualmente representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), indicou que uma equipa onusina tinha começado a tomar contactos com alguns parceiros técnicos e financeiros no quadro da mobilização dos recursos.

França, a República Democrática do Congo (RDC) e Marrocos já enviaram equipas médicas e toneladas de medicamentos para ajudar este país sinistrado.

Além disso, no plano nacional, empresas e comunidades religiosas mobilizam-se igualmente para assistir os sinistrados.

"Há dois dias, a Cruz Vermelha Congolesa trabalha afincadamente, canalizando os feridos para hospitais da cidade de Brazzaville", afirmou o presidente da Cruz Vermelha congolesa, Christian Ndinga.

Domingo passado, as explosões do paiol de Quartel do Regimento Blindado de Mpila, a nordeste de Brazzaville, causou a morte de mais de 200 pessoas e o ferimento de cerca de mil e 500 outras.

Entre estas vítimas figuram seis Chineses que estavam numa obra de construção de alojamentos sociais, situadas em frente do quartel, de acordo com a Embaixada da China no Congo.

-0- PANA MB/AAS/MAR/DD 06março2012