Comunidade internacional egige "libertação imediata" de deputada líbia raptada em Benghazi
Trípoli, Líbia (PANA) - A comunidade internacional exprimiram “a sua profunda preocupação" face ao desaparecimento de um membro da Câmara dos Representantes (Parlamento paralelo), Siham Sergiwa”, pedindo “a sua libertação imediata”.
O pedido foi assinado num comunicado conjunto publicado domingo último pelas embaixadas da Áustria, da Bélgica, da Bulgária, da Delegação da União Europeia (UE), da Finlândia, de França, da Alemanha, da Itália, dos Países Baixos, de Portugal, da Suécia e do Reino Unido, em Tripoli.
Desconhecidos terão entrado no seu domicílio e agredido-o em companhia do seu marido antes de a conduzir a um destino desconhecido, pouco tempo após a sua chegada a Benghazi, proveniente do Cairo, no Egito.
"Nós continuamos a apelar às autoridades líbias competentes para realizarem inquéritos urgentes sobre o seu desaparecimento e fornecer informações atualizadas”, lê-se na nota.
A seu ver, as violações do Direito Internacional Humanitário e dos direitos humanos não passarão despercebidas e os autores destes atos devem responder pelos seus atos em tribunal.
Acrescentaram que a tendência aos ataques contra responsáveis e militantes políticos bem como os membros da sociedade civil e, em particular, mulheres, é inaceitável”, sublinhou o comunicado.
"Para a estabilidade a longo prazo na Líbia, nós julgamos que as mulheres e os homens devem participar de forma igual e significativa no processo de paz transitório”, indicaram estes países no documento.
No início de novembro corrente, a Amnistia Internacional (AI) pediu, num comunicado, ao marechal Khalifa Haftar, comandante do autoproclamado Exército Nacional líbia, para revelar o local de detenção de Siham Sargiwa, visto que “a sua família estava conseguir contactá-la.
O contacto foi perdido, desde julho último, com Siham Sergiwa, membro do Parlamento da cidade de Benghazi (leste), segundo fontes locais.
-0- PANA BY/TBM/SOC/FK/DD 18nov2019