PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comunidade da África Oriental porjecta relançar rede ferroviária
Dar es Salaam- Tanzânia (PANA) -- Uma conferência dos Estados parceiros da Comunidade da África Oriental (EAC) realizar-se-á em Dar es Salaam, na próxima semana para discutir sobre a redinamização da sua rede ferroviária totalmente destruída, mas que era outrora o pilar do transporte da região.
Sob o lema "Revitalizar a Rede Ferroviária para uma Integração Regional Reforçada e o Crescimento Económico", o encontro é organizada pelo Secretariado da EAC, em colaboração com o Banco Mundial e o Banco Africano de Desenvolvimento, no quadro do processo de actualização do plano director ferroviário da África Oriental.
A conferência tem igualmente por objectivo estudar, em sinergia com outras instituições, a via a seguir para desenvolver o sistema ferroviário regional.
Os participantes nesta conferência são representantes dos sectores público e privado, doadores de fundos, responsáveis dos Ministérios dos Estados parceiros ligados ao desenvolvimento das infraestruturas, das companhias ferroviárias e dos concessionários, bem como actores do sector do transporte e dos transitários, anunciou quinta-feira o Secretariado da EAC.
A preparação do plano director ferroviário da África Oriental é uma directiva da Cimeira dos Chefes de Estado da EAC para a elaboração duma estratégia regional para a redinamização do sistema ferroviário, depois de décadas de negligência e de má gestão, que mancharam seriamente o papel dominante do caminho-de-ferro, principal transportador do frete na região.
Elaborado por CPSC Transcom do Canadá, o plano director contém recomendações sobre aquilo que a região deve fazer para reformar o sistema ferroviário a curto, médio e longo prazos, e trata igualmente de previsões sobre o tráfico, considerações técnicas, reformas jurídicas e institucionais, bem como sobre medidas de limitação do impacto do tráfico ferroviário no ambiente.
Tendo em conta as implicações financeiras do plano director, o Secretariado da EAC anunciou a organização duma conferência regional de 11 a 12 de Março, para pedir o apoio dos parceiros no desenvolvimento e dos investidores potenciais.
O primeiro-ministro tanzaniano, Mizengo Pinda, vai discursar sobre o programa desta reunião, enquanto o presidente do CPCS Transcom, Peter Kieran, devedissertar sobre o plano director ferroviário da EAC para dar uma visão geral sobre as conclusões do estudo.
Kieran vai igualmente apresentar a situação financeira e física actual dos caminhos-de-ferro no espaço EAC e evocar os desafios ligados ao facto de tornar as actividades ferroviárias solúveis financeiramente e atractivas para os operadores privados.
Os Estados parceiros, designadamente Tanzânia, Quénia e Uganda, vão apresentar os planos em vigor para as redes ferroviárias existentes ou as que se prevê construir e igualmente comentar o plano director ao tentar ver até que ponto eles podem adoptá-lo sobretudo no plano financeiro.
Os dois outros países membros da EAC, o Burundi e o Ruanda, não têm rede ferroviária.
Segundo os responsáveis da EAC, esta conferência vai tirar lições da exploração das concessões ferroviárias na África Subsariana.
Além disso, o relatório diagnóstico sobre as infraestruturas ferroviárias nacionais em África, patrocinado pelo Banco Mundial, deve ser apresentado nesta conferência.
Este relatório dá uma visão geral dos problemas com que estão confrontados os transportes ferroviários em África, designadamente uma concorrência desleal por parte dos outros sectores, dos mercados limitados e uma ausência de organização e regulamentação.
Sob o lema "Revitalizar a Rede Ferroviária para uma Integração Regional Reforçada e o Crescimento Económico", o encontro é organizada pelo Secretariado da EAC, em colaboração com o Banco Mundial e o Banco Africano de Desenvolvimento, no quadro do processo de actualização do plano director ferroviário da África Oriental.
A conferência tem igualmente por objectivo estudar, em sinergia com outras instituições, a via a seguir para desenvolver o sistema ferroviário regional.
Os participantes nesta conferência são representantes dos sectores público e privado, doadores de fundos, responsáveis dos Ministérios dos Estados parceiros ligados ao desenvolvimento das infraestruturas, das companhias ferroviárias e dos concessionários, bem como actores do sector do transporte e dos transitários, anunciou quinta-feira o Secretariado da EAC.
A preparação do plano director ferroviário da África Oriental é uma directiva da Cimeira dos Chefes de Estado da EAC para a elaboração duma estratégia regional para a redinamização do sistema ferroviário, depois de décadas de negligência e de má gestão, que mancharam seriamente o papel dominante do caminho-de-ferro, principal transportador do frete na região.
Elaborado por CPSC Transcom do Canadá, o plano director contém recomendações sobre aquilo que a região deve fazer para reformar o sistema ferroviário a curto, médio e longo prazos, e trata igualmente de previsões sobre o tráfico, considerações técnicas, reformas jurídicas e institucionais, bem como sobre medidas de limitação do impacto do tráfico ferroviário no ambiente.
Tendo em conta as implicações financeiras do plano director, o Secretariado da EAC anunciou a organização duma conferência regional de 11 a 12 de Março, para pedir o apoio dos parceiros no desenvolvimento e dos investidores potenciais.
O primeiro-ministro tanzaniano, Mizengo Pinda, vai discursar sobre o programa desta reunião, enquanto o presidente do CPCS Transcom, Peter Kieran, devedissertar sobre o plano director ferroviário da EAC para dar uma visão geral sobre as conclusões do estudo.
Kieran vai igualmente apresentar a situação financeira e física actual dos caminhos-de-ferro no espaço EAC e evocar os desafios ligados ao facto de tornar as actividades ferroviárias solúveis financeiramente e atractivas para os operadores privados.
Os Estados parceiros, designadamente Tanzânia, Quénia e Uganda, vão apresentar os planos em vigor para as redes ferroviárias existentes ou as que se prevê construir e igualmente comentar o plano director ao tentar ver até que ponto eles podem adoptá-lo sobretudo no plano financeiro.
Os dois outros países membros da EAC, o Burundi e o Ruanda, não têm rede ferroviária.
Segundo os responsáveis da EAC, esta conferência vai tirar lições da exploração das concessões ferroviárias na África Subsariana.
Além disso, o relatório diagnóstico sobre as infraestruturas ferroviárias nacionais em África, patrocinado pelo Banco Mundial, deve ser apresentado nesta conferência.
Este relatório dá uma visão geral dos problemas com que estão confrontados os transportes ferroviários em África, designadamente uma concorrência desleal por parte dos outros sectores, dos mercados limitados e uma ausência de organização e regulamentação.
