PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comunidade Leste-Africana advoga levantamento de sanções europeias contra Burundi
Bujumbura, Burundi (PANA) - Os chefes de Estado e da Comunidade da África Oriental (EAC, sigla em inglês) defendem o levantamento das sanções financeiras da União Europeia (UE) infligidas ao Burundi a fim de constranger o poder instituído a dialogar com a oposição sobre o diferendo resultante das eleições gerais controversas de 2015, soube-se domingo de fonte oficial no local.
Esta posição foi expressa num comunicado final de uma reunião dos chefes de Estado da EAC, realizada a 20 de maio corrente em Dar-es-Salaam, na Tanzânia.
Dos seis chefes de Estado convidados, apenas Yoweri Kaguta Museveni do Uganda e John Pombe Magufuli da Tanzânia fizeram-se presentes no encontro.
A cimeira posicionou-se igualmente contra a assinatura de um acordo de parceria económica com a UE antes do levantamento total das sanções contra o Burundi.
O Burundi foi representado pelo seu vice-Presidente para questões políticas e de segurança, Gaston Sindimwo, o Rwanda pela sua ministra do Comércio, Indústria e Assuntos da EAC, e François Kanimba, ao passo que o Quénia pelo seu Vice-Presidente, William Ruto, o Sudão do Sul pelo conselheiro económico do Presidente Salva Kiir, Aggrey Tisa Sabuni.
O presidente do Conselho Nacional para a Defesa do Acordo de Agosto de 2000 para o Burundi em Arusha, na Tanzânia, e o Estado de Direito (CNARED), principal plataforma da oposição interior e exterior do Burundi, Charles Nditije, encontrava-se nos corredores da cimeira, onde se insurgiu contra o levantamento das sanções antes de garantias de uma vontade do diálogo por parte do poder instituído no país.
A UE é o principal parceiro técnico e financeiro do Burundi e as suas sanções, nomeadamente o congelamento de mais de 432 milhões de euros, de 2014 a 2020, já causaram efeitos devastadores na vida socioeconómica do país, dependente tradicionalmente do exterior em 50 porcento das suas necessidades.
-0- PANA FB/TBM/DD 22maio2017
Esta posição foi expressa num comunicado final de uma reunião dos chefes de Estado da EAC, realizada a 20 de maio corrente em Dar-es-Salaam, na Tanzânia.
Dos seis chefes de Estado convidados, apenas Yoweri Kaguta Museveni do Uganda e John Pombe Magufuli da Tanzânia fizeram-se presentes no encontro.
A cimeira posicionou-se igualmente contra a assinatura de um acordo de parceria económica com a UE antes do levantamento total das sanções contra o Burundi.
O Burundi foi representado pelo seu vice-Presidente para questões políticas e de segurança, Gaston Sindimwo, o Rwanda pela sua ministra do Comércio, Indústria e Assuntos da EAC, e François Kanimba, ao passo que o Quénia pelo seu Vice-Presidente, William Ruto, o Sudão do Sul pelo conselheiro económico do Presidente Salva Kiir, Aggrey Tisa Sabuni.
O presidente do Conselho Nacional para a Defesa do Acordo de Agosto de 2000 para o Burundi em Arusha, na Tanzânia, e o Estado de Direito (CNARED), principal plataforma da oposição interior e exterior do Burundi, Charles Nditije, encontrava-se nos corredores da cimeira, onde se insurgiu contra o levantamento das sanções antes de garantias de uma vontade do diálogo por parte do poder instituído no país.
A UE é o principal parceiro técnico e financeiro do Burundi e as suas sanções, nomeadamente o congelamento de mais de 432 milhões de euros, de 2014 a 2020, já causaram efeitos devastadores na vida socioeconómica do país, dependente tradicionalmente do exterior em 50 porcento das suas necessidades.
-0- PANA FB/TBM/DD 22maio2017