PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Companhias aéreas africanas perdem $ 500 milhões
Nairobi- Quénia (PANA) -- As companhias aéreas africanas deverão registar 500 milhões de dólares americanos de perdas em 2009 devido à crise económica mundial, anunciou segunda-feira a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA).
O director-geral da IATA, Giovanni Bisignani, declarou durante uma reunião anual dos directores e responsáveis da regulamentação das companhias aéreas que a crise económica mundial afectava muito o sector do transporte aéreo.
"Esta perda é a consequência duma baixa das quotas de mercado associada ao impacto da recessão", indica um comunicado da IATA que cita Bisignani.
"A crise neste sector torna a sua liberalização ainda mais essencial.
Nestes momentos de crise sem precedentes não podemos continuar a ter as mãos atadas", declarou Bisignani durante a Assembleia Geral Anual da IATA.
"As companhias aéreas necessitam das mesmas liberdades comerciais como qualquer outro sector e de acesso aos mercados e aos capitais internacionais", acrescentou.
A IATA reviu as suas previsões financeiras sobre as companhias aéreas em 2009, estimando as suas perdas globais em nove biliões de dólares americanos, o que representa quase o dobro das sua estimativas de Março, que previa quatro biliões e 700 milhões de dólares americanos de perdas.
"Não há precedente à crise económica que se vive actualmente e o nosso sector foi abalado", declarou o director da IATA durante a reunião.
Depois dos ataques aéreos de 11 de Setembro nos Estados Unidos, as receitas das companhias aéreas baixaram 7 por cento e foram necessários três anos às companhias para se restabelecer.
Desta vez, as companhias aéreas vão perder 15 por cento das suas receitas em plena recessão mundial.
"O nosso futuro depende duma mudança total das nossas relações com os parceiros e os Governos.
Já não podemos pagar as despesas duma regulamentação medíocre, taxas estranhas e parcerias que abusam do seu poder de monopólio", explicou Bisignani.
Apelou igualmente aos Governos a evitar as políticas proteccionistas para relançar as suas economias.
"As forças da desmundialização organizam-se.
As trocas mundiais já baixaram 15 por cento e o proteccionismo é o inimigo da prosperidade mundial", sublinhou o director-geral da IATA, acrescentando que nos anos 30 "ele (proteccionismo) prolongou a recessão e não fará melhor hoje".
As previsões revistas da IATA apontam para uma baixa sem precedentes das receitas de 15 por cento (80 biliões de dólares americanos), que vão passar de 528 biliões de dólares americanos em 2008 para 448 biliões de dólares americanos em 2009.
A procura de frete aéreo deverá baixar 17 por cento.
Em 2009, as companhias aéreas prevêem transportar 33 milhões e 300 mil toneladas de frete contra 40 milhões e 100 mil toneladas em 2008.
Por seu lado, a procura dos passageiros deverá igualmente contrair-se 8 por cento e passar para 2,6 biliões contra 2,24 biliões em 2008.
O director-geral da IATA, Giovanni Bisignani, declarou durante uma reunião anual dos directores e responsáveis da regulamentação das companhias aéreas que a crise económica mundial afectava muito o sector do transporte aéreo.
"Esta perda é a consequência duma baixa das quotas de mercado associada ao impacto da recessão", indica um comunicado da IATA que cita Bisignani.
"A crise neste sector torna a sua liberalização ainda mais essencial.
Nestes momentos de crise sem precedentes não podemos continuar a ter as mãos atadas", declarou Bisignani durante a Assembleia Geral Anual da IATA.
"As companhias aéreas necessitam das mesmas liberdades comerciais como qualquer outro sector e de acesso aos mercados e aos capitais internacionais", acrescentou.
A IATA reviu as suas previsões financeiras sobre as companhias aéreas em 2009, estimando as suas perdas globais em nove biliões de dólares americanos, o que representa quase o dobro das sua estimativas de Março, que previa quatro biliões e 700 milhões de dólares americanos de perdas.
"Não há precedente à crise económica que se vive actualmente e o nosso sector foi abalado", declarou o director da IATA durante a reunião.
Depois dos ataques aéreos de 11 de Setembro nos Estados Unidos, as receitas das companhias aéreas baixaram 7 por cento e foram necessários três anos às companhias para se restabelecer.
Desta vez, as companhias aéreas vão perder 15 por cento das suas receitas em plena recessão mundial.
"O nosso futuro depende duma mudança total das nossas relações com os parceiros e os Governos.
Já não podemos pagar as despesas duma regulamentação medíocre, taxas estranhas e parcerias que abusam do seu poder de monopólio", explicou Bisignani.
Apelou igualmente aos Governos a evitar as políticas proteccionistas para relançar as suas economias.
"As forças da desmundialização organizam-se.
As trocas mundiais já baixaram 15 por cento e o proteccionismo é o inimigo da prosperidade mundial", sublinhou o director-geral da IATA, acrescentando que nos anos 30 "ele (proteccionismo) prolongou a recessão e não fará melhor hoje".
As previsões revistas da IATA apontam para uma baixa sem precedentes das receitas de 15 por cento (80 biliões de dólares americanos), que vão passar de 528 biliões de dólares americanos em 2008 para 448 biliões de dólares americanos em 2009.
A procura de frete aéreo deverá baixar 17 por cento.
Em 2009, as companhias aéreas prevêem transportar 33 milhões e 300 mil toneladas de frete contra 40 milhões e 100 mil toneladas em 2008.
Por seu lado, a procura dos passageiros deverá igualmente contrair-se 8 por cento e passar para 2,6 biliões contra 2,24 biliões em 2008.