PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Companhias aéreas africanas lançam programa conjunto de compra de combustível
Bamako, Mali (PANA) - As companhias aéreas africanas vão lançar este ano um programa de compras juntas de conbustíveis para fazer face ao custo elevado destes produtos que atinge níveis recordes, soube a PANA no termo de uma reunião da sua associação encerrada quarta-feira em Bamako.
A Associação das Companhias Aéreas Africanas (AFRAA) realizou na capital maliana a sexta reunião do fórum sob o lema « Rotas África 2011 ».
Segundo a responsável de Questões Financeiras da associação, Juliet Indetie, o aumento dos preços dos combustíveis afeta as companhias aéreas na medida em que ele tem uma incidência direta sobre o seu custo de exploração e obriga-as a aumentarem a tarifa do bilhete de avião, acrescentrar novas despesas e projetar diminuir voos ou utilizar aviões mais pequenos.
As ações das companhias aéreas em diferentes bolsas diminuíram após a crise política na Tunísia e no Egito que se propagou depois para a Líbia, país que possui o maior número de reservas de petróleo em África.
A Líbia fornece cerca de dois porcento da oferta mundial e tem laços estreitos com vários mercados europeus.
De acordo com a AFRAA, mesmo antes da revolta líbia, a British Airways aumentou o preço do bilhete de avião a 8 de fevereiro último, alegando que ela pagava diariamente mais de 11 milhões de dólares americanos para combustíveis.
Para justificar este aumento, a British Airways invocou a subida de 14 porcento dos preços do querosene desde a sua última sobretaxa ocorrida em dezembro último.
Em África, os preços dos combustíveis continuarão mais elevados do que noutras regiões do mundo devido, nomeadamente, ao volume relativamente fraco que consomem as companhias africanas e ao seu fraco poder de negociações com produtores de petróleo que, em certos casos, são fornecedores com monopólio concedido pelo Estado.
As companhias africanas deverão igualmente fazer face ao novo problema de retirada de importantes produtores de petróleo do mercado africano reduzindo assim o número de fornecedores em vários países.
-0– PANA GT/JSG/FK//DD 7julho2011
A Associação das Companhias Aéreas Africanas (AFRAA) realizou na capital maliana a sexta reunião do fórum sob o lema « Rotas África 2011 ».
Segundo a responsável de Questões Financeiras da associação, Juliet Indetie, o aumento dos preços dos combustíveis afeta as companhias aéreas na medida em que ele tem uma incidência direta sobre o seu custo de exploração e obriga-as a aumentarem a tarifa do bilhete de avião, acrescentrar novas despesas e projetar diminuir voos ou utilizar aviões mais pequenos.
As ações das companhias aéreas em diferentes bolsas diminuíram após a crise política na Tunísia e no Egito que se propagou depois para a Líbia, país que possui o maior número de reservas de petróleo em África.
A Líbia fornece cerca de dois porcento da oferta mundial e tem laços estreitos com vários mercados europeus.
De acordo com a AFRAA, mesmo antes da revolta líbia, a British Airways aumentou o preço do bilhete de avião a 8 de fevereiro último, alegando que ela pagava diariamente mais de 11 milhões de dólares americanos para combustíveis.
Para justificar este aumento, a British Airways invocou a subida de 14 porcento dos preços do querosene desde a sua última sobretaxa ocorrida em dezembro último.
Em África, os preços dos combustíveis continuarão mais elevados do que noutras regiões do mundo devido, nomeadamente, ao volume relativamente fraco que consomem as companhias africanas e ao seu fraco poder de negociações com produtores de petróleo que, em certos casos, são fornecedores com monopólio concedido pelo Estado.
As companhias africanas deverão igualmente fazer face ao novo problema de retirada de importantes produtores de petróleo do mercado africano reduzindo assim o número de fornecedores em vários países.
-0– PANA GT/JSG/FK//DD 7julho2011