PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Companhia aérea moçambicana reforça frota com novos Boeings 737
Maputo, Moçambique (PANA) – A transportadora aérea moçambicana (LAM) vai investir 225 milhões de dólares americanos na aquisição de três novas aeronaves da série Boeing 737 (B737), para expandir o seu serviço pela diversificação do mercado doméstico e regional.
De acordo com a agência moçambicana de notícias (AIM), a primeira aeronave deste lote chega ao país em maio de 2015 e as duas outras nos dois anos subsequentes, numa aquisição que visa o aprimoramento da qualidade do serviço prestado pela LAM aos seus clientes.
Os três aviões, fabricados no ano da sua entrega, vão elevar para 15 a frota da operadora de bandeira moçambicana que perdeu, em 2013, um aparelho da marca Embraer no trágico acidente aéreo ocorrido em solo namibiano que fez 33 mortos (seis tripulantes e 29 passageiros), entres eles cidadãos moçambicanos e estrangeiros.
Para o efeito, foi assinado esta quarta-feira na capital moçambicana, em Maputo, um acordo de oficialização do contrato entre a LAM e a Boeing, numa cerimónia presenciada por quadros de ambas as partes e representantes do Governo de Moçambique.
Na ocasião, a administradora delegada da LAM, Marlene Manave, disse que a sua empresa embarcou em novembro último num projeto de aquisição de três aeronaves do tipo B737 da nova geração, no âmbito da nova estratégia virada para a expansão e o reforço da frota, bem como a racionalização dos recursos e a introdução de plataformas informáticas.
Manave disse que a opção pela Boeing resulta da sua capacidade de transportar maior número de passageiros numa altura em que o país está a crescer e "precisa de aviões que vão ajudar a levar mais passageiros".
Segundo ela, a capacidade dos novos aviões é de 127 passageiros, voando um pouco para mais longe.
“Essas aeronaves serão usadas em todas as capitais provinciais no mercado doméstico, assim como no mercado regional como Etiópia e Zâmbia e, a partir de Nacala, voarão para Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Bombaím (Índia), no quadro do nosso plano para 2014/15”, disse.
Por seu turno, o diretor da Boeing para África, Miguel Santos, indicou que a compra desta frota marca o regresso da LAM à empresa norte-americana cujo maior objetivo sempre foi encontrar melhores soluções dentro das várias alternativas possíveis para o posicionamento da transportadora como “motor” de desenvolvimento do país.
Santos disse tratar-se de aviões da última geração fabricados de acordo com os padrões da série B777 com uma ótima autonomia, um consumo de combustível sustentável (27 porcento menor que os antigos), com um custo de manutenção mais baixo que dos outros no mercado.
A Boeing tem, segundo ele, 65 porcento de mercado em África e iniciou uma enorme encomenda para uma operadora sul-africana.
Ela alimenta outros clientes como a TAAG de Angola, a Kenya Airways do Quénia e a Ethiopian Airlines da Etiópia, e está a negociar com outras companhias como as de Madagáscar e das Maurícias, países insulares da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
-0- PANA LE/IZ 14maio2014
De acordo com a agência moçambicana de notícias (AIM), a primeira aeronave deste lote chega ao país em maio de 2015 e as duas outras nos dois anos subsequentes, numa aquisição que visa o aprimoramento da qualidade do serviço prestado pela LAM aos seus clientes.
Os três aviões, fabricados no ano da sua entrega, vão elevar para 15 a frota da operadora de bandeira moçambicana que perdeu, em 2013, um aparelho da marca Embraer no trágico acidente aéreo ocorrido em solo namibiano que fez 33 mortos (seis tripulantes e 29 passageiros), entres eles cidadãos moçambicanos e estrangeiros.
Para o efeito, foi assinado esta quarta-feira na capital moçambicana, em Maputo, um acordo de oficialização do contrato entre a LAM e a Boeing, numa cerimónia presenciada por quadros de ambas as partes e representantes do Governo de Moçambique.
Na ocasião, a administradora delegada da LAM, Marlene Manave, disse que a sua empresa embarcou em novembro último num projeto de aquisição de três aeronaves do tipo B737 da nova geração, no âmbito da nova estratégia virada para a expansão e o reforço da frota, bem como a racionalização dos recursos e a introdução de plataformas informáticas.
Manave disse que a opção pela Boeing resulta da sua capacidade de transportar maior número de passageiros numa altura em que o país está a crescer e "precisa de aviões que vão ajudar a levar mais passageiros".
Segundo ela, a capacidade dos novos aviões é de 127 passageiros, voando um pouco para mais longe.
“Essas aeronaves serão usadas em todas as capitais provinciais no mercado doméstico, assim como no mercado regional como Etiópia e Zâmbia e, a partir de Nacala, voarão para Dubai (Emirados Árabes Unidos) e Bombaím (Índia), no quadro do nosso plano para 2014/15”, disse.
Por seu turno, o diretor da Boeing para África, Miguel Santos, indicou que a compra desta frota marca o regresso da LAM à empresa norte-americana cujo maior objetivo sempre foi encontrar melhores soluções dentro das várias alternativas possíveis para o posicionamento da transportadora como “motor” de desenvolvimento do país.
Santos disse tratar-se de aviões da última geração fabricados de acordo com os padrões da série B777 com uma ótima autonomia, um consumo de combustível sustentável (27 porcento menor que os antigos), com um custo de manutenção mais baixo que dos outros no mercado.
A Boeing tem, segundo ele, 65 porcento de mercado em África e iniciou uma enorme encomenda para uma operadora sul-africana.
Ela alimenta outros clientes como a TAAG de Angola, a Kenya Airways do Quénia e a Ethiopian Airlines da Etiópia, e está a negociar com outras companhias como as de Madagáscar e das Maurícias, países insulares da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
-0- PANA LE/IZ 14maio2014