PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Companhia aérea cabo-verdiana vai retomar ligações para a Guiné-Bissau
Praia, Cabo Verde (PANA) – A companhia aérea cabo-verdiana (TACV) vai retomar, em breve, as ligações com a Guiné-Bissau, interrompidas desde o mês de abril do ano passado, por “questões comerciais”, anunciou quarta-feira o chefe da diplomacia da Guiné-Bissau, Mario Lopes Rosa.
Rosa deu esta informação depois de recebido em audiência pelo Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.
A TACV justificou a suspensão das suas três ligações semanais para Bissau, pela “sazonalidade” do mercado e pela fraca ocupação dos voos para a capital da Guiné-Bissau.
Entretanto, uma semana antes circularam informações na capital cabo-verdiana de que a TACV suspenderia os seus voos para a Guiné-Bissau por razões de segurança.
O cancelamento dos voos da TACV para Bissau aconteceu numa altura em que o ex-chefe do Estado-Maior da Marinha bissau-guineense, José Américo Bubo Na Tchuto, acabava de ser detido e enviado para os Estados Unidos, com escala pela ilha cabo-verdiana do Sal, numa operação anti-droga liderada pelas autoridades norte-americanas.
Quarta-feira, na cidade da Praia, o chefe da diplomacia do Governo da Guiné-Bissau, saído das eleições de abril último e leva o país a regressar à normalidade constitucional, disse que o restabelecimento das ligações aéreas entre as duas capitais foi discutido com o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, que se mostrou empenhando na resolução desta questão no mais curto espaço de tempo possível.
No que se refere às relações de cooperação entre Cabo Verde e Guiné-Bissau, Mário Rosa, encontra-se em Cabo Verde na qualidade de enviado especial do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, para manifestar a solidariedade às vítimas da erupção vulcânica na ilha do Fogo.
Salientou que há grandes expetativas face à “grande dinâmica” que os Governos dos dois países pretendem imprimir a essas relações no futuro próximo.
“As relações estiveram suspensas nos últimos dois anos, mas estou convencido de que, com a disponibilidade total do Governo de Cabo Verde, iremos, certamente, encontrar novos horizontes, definir uma nova filosofia de cooperação que interessa aos países”, sublinhou o chefe da diplomacia bissau-guineense.
Mário Rosa anunciou também que o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, deverá visitar o arquipélago cabo-verdiano em finais de janeiro próximo para o relançamento da cooperação.
A Guiné-Bissau, apesar das dificuldades, não deixou de apoiar as vítimas da erupção vulcânica da ilha do Fogo, concedendo uma ajuda financeira no valor de 75 mil dólares, aproximadamente 6 milhões e 500 mil escudos cabo-verdianos.
-0- PANA CS/DD 11nov2014
Rosa deu esta informação depois de recebido em audiência pelo Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.
A TACV justificou a suspensão das suas três ligações semanais para Bissau, pela “sazonalidade” do mercado e pela fraca ocupação dos voos para a capital da Guiné-Bissau.
Entretanto, uma semana antes circularam informações na capital cabo-verdiana de que a TACV suspenderia os seus voos para a Guiné-Bissau por razões de segurança.
O cancelamento dos voos da TACV para Bissau aconteceu numa altura em que o ex-chefe do Estado-Maior da Marinha bissau-guineense, José Américo Bubo Na Tchuto, acabava de ser detido e enviado para os Estados Unidos, com escala pela ilha cabo-verdiana do Sal, numa operação anti-droga liderada pelas autoridades norte-americanas.
Quarta-feira, na cidade da Praia, o chefe da diplomacia do Governo da Guiné-Bissau, saído das eleições de abril último e leva o país a regressar à normalidade constitucional, disse que o restabelecimento das ligações aéreas entre as duas capitais foi discutido com o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, que se mostrou empenhando na resolução desta questão no mais curto espaço de tempo possível.
No que se refere às relações de cooperação entre Cabo Verde e Guiné-Bissau, Mário Rosa, encontra-se em Cabo Verde na qualidade de enviado especial do primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, para manifestar a solidariedade às vítimas da erupção vulcânica na ilha do Fogo.
Salientou que há grandes expetativas face à “grande dinâmica” que os Governos dos dois países pretendem imprimir a essas relações no futuro próximo.
“As relações estiveram suspensas nos últimos dois anos, mas estou convencido de que, com a disponibilidade total do Governo de Cabo Verde, iremos, certamente, encontrar novos horizontes, definir uma nova filosofia de cooperação que interessa aos países”, sublinhou o chefe da diplomacia bissau-guineense.
Mário Rosa anunciou também que o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, deverá visitar o arquipélago cabo-verdiano em finais de janeiro próximo para o relançamento da cooperação.
A Guiné-Bissau, apesar das dificuldades, não deixou de apoiar as vítimas da erupção vulcânica da ilha do Fogo, concedendo uma ajuda financeira no valor de 75 mil dólares, aproximadamente 6 milhões e 500 mil escudos cabo-verdianos.
-0- PANA CS/DD 11nov2014