PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comissário europeu visita Cabo Verde com energias renováveis na agenda
Praia, Cabo Verde (PANA) - O comissário europeu para o Desenvolvimento, Andrés Piebalgs, visita Cabo Verde de 14 a 15 de fevereiro corrente, para analisar com as autoridades cabo-verdianas a cooperação em vários setores, com realce especial para as energias renováveis, apurou a PANA, na cidade da Praia, de fonte diplomática.
Em junho passado, a UE anunciou que iria enviar uma missão conjunta da Comissão e do Parlamento Europeu, para avaliar a experiência de utilização de energias renováveis considerada relevante dois países do grupo ACP (África, Caraíbas e Pacífico), designadamente Samoa e Cabo Verde.
Neste momento, Cabo Verde tem já a capacidade de produção de cerca de 30 porcento de energia através de fontes renováveis, mas a ideia é que, no horizonte de 2020, o arquipélago seja dos primeiros países do mundo a usar só o sol e o vento na produção de energia de que necessita.
Nessa missão, Cabo Verde conta com a ajuda de especialistas alemães e do Luxemburgo, num projeto que visa apoiar o arquipélago a poupar importantes recursos na importação de combustíveis fósseis.
Em novembro, Andrés Piebalgs manifestou, em Bruxelas, ao primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, o seu engajamento neste projeto que pretende levar o arquipélago a utilizar 100 porcento de energias renováveis.
Num debate decorrido em julho passado, na sede do Parlamento Europeu, Andrés Piebalgs aceitou o repto lançado pela eurodeputada Michele Rivasi (França) para que Cabo Verde e Samoa sejam tomados como casos de estudo entre os países ACP onde o uso de energias renováveis tem uma aplicação relevante, com níveis de penetração da ordem dos 30 porcento.
Na altura, foi aventada a possibilidade de uma missão formada por parlamentares europeus e dos países ACP deslocar-se a Cabo Verde para avaliar a experiência do arquipélago que já permite à empresa cabo-verdiana produtora de energia e água (Electra) uma poupança de 300 mil contos anuais (cerca de dois milhões e 800 mil euros) na importação de combustíveis.
Nesta sua deslocação Cabo Verde, o comissário europeu para o Desenvolvimento irá inteirar-se do projeto Cabeólica de energias renováveis, a maior central eólica de África, e participará, no dia 14, num seminário sobre a utilização de fontes de energias limpas.
No dia 15, Pielbags reúne-se com o Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.
A visita a Cabo Verde é a última de um périplo que leva o comissário à Mauritânia e ao Senegal e que tem como pano de fundo a aplicação da "Agenda para a Mudança", um roteiro para o desenvolvimento.
"Estou contente por ver que a 'Agenda para a Mudança' apoia um crescimento sustentável e inclusivo na região, nomeadamente através da agricultura e energia sustentáveis", disse Pielbags.
O comissário anunciou recentemente a intenção de apoiar com seis biliões e 400 milhões de euros os 16 países da África Ocidental, incluindo Cabo-Verde, entre 2014 e 2020, faltando ainda a luz verde dos Estados-membros.
-0- PANA CS/IZ 10fev2014
Em junho passado, a UE anunciou que iria enviar uma missão conjunta da Comissão e do Parlamento Europeu, para avaliar a experiência de utilização de energias renováveis considerada relevante dois países do grupo ACP (África, Caraíbas e Pacífico), designadamente Samoa e Cabo Verde.
Neste momento, Cabo Verde tem já a capacidade de produção de cerca de 30 porcento de energia através de fontes renováveis, mas a ideia é que, no horizonte de 2020, o arquipélago seja dos primeiros países do mundo a usar só o sol e o vento na produção de energia de que necessita.
Nessa missão, Cabo Verde conta com a ajuda de especialistas alemães e do Luxemburgo, num projeto que visa apoiar o arquipélago a poupar importantes recursos na importação de combustíveis fósseis.
Em novembro, Andrés Piebalgs manifestou, em Bruxelas, ao primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, o seu engajamento neste projeto que pretende levar o arquipélago a utilizar 100 porcento de energias renováveis.
Num debate decorrido em julho passado, na sede do Parlamento Europeu, Andrés Piebalgs aceitou o repto lançado pela eurodeputada Michele Rivasi (França) para que Cabo Verde e Samoa sejam tomados como casos de estudo entre os países ACP onde o uso de energias renováveis tem uma aplicação relevante, com níveis de penetração da ordem dos 30 porcento.
Na altura, foi aventada a possibilidade de uma missão formada por parlamentares europeus e dos países ACP deslocar-se a Cabo Verde para avaliar a experiência do arquipélago que já permite à empresa cabo-verdiana produtora de energia e água (Electra) uma poupança de 300 mil contos anuais (cerca de dois milhões e 800 mil euros) na importação de combustíveis.
Nesta sua deslocação Cabo Verde, o comissário europeu para o Desenvolvimento irá inteirar-se do projeto Cabeólica de energias renováveis, a maior central eólica de África, e participará, no dia 14, num seminário sobre a utilização de fontes de energias limpas.
No dia 15, Pielbags reúne-se com o Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca.
A visita a Cabo Verde é a última de um périplo que leva o comissário à Mauritânia e ao Senegal e que tem como pano de fundo a aplicação da "Agenda para a Mudança", um roteiro para o desenvolvimento.
"Estou contente por ver que a 'Agenda para a Mudança' apoia um crescimento sustentável e inclusivo na região, nomeadamente através da agricultura e energia sustentáveis", disse Pielbags.
O comissário anunciou recentemente a intenção de apoiar com seis biliões e 400 milhões de euros os 16 países da África Ocidental, incluindo Cabo-Verde, entre 2014 e 2020, faltando ainda a luz verde dos Estados-membros.
-0- PANA CS/IZ 10fev2014