PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comissário da UA saúda resolução de conflitos em África
Tripoli- Líbia (PANA) -- A tendência atual da resolução das situações de conflitos no continente africano é positiva e merece ser saudada, reforçada e acelerada, declarou em Tripoli o Comissário para a Segurança e Paz da União Africana (UA), Ramadhane Lamamra.
Numa entrevista à PANA no termo da cerimónia de encerramento da quarta reunião dos ministros da Defesa dos países da Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD), Lamamra afirmou que progressos notáveis foram registados no plano da aplicação da arquitetura africana de paz e segurança tanto a nível da doutrina como a nível da instrumentação, bem como nas ações apoiadas que estão a ser levadas a cabo para assegurar a efetividade de todo o dispositivo de paz no continente.
Ele lembrou que, desde a instauração, em Março de 2004, do Conselho de Paz e Segurança Africana (CPS) da UA, mais de 230 reuniões sobre diferentes crises registadas no continente foram realizadas por esta instância que tomou decisões importantes, incluindo o desdobramento de operações de apoio à paz em Darfur (conturbada região ocidental do Sudão) e na Somália.
"A nível do grupo de sábios, progressos substanciais foram realizados na aplicação do Sistema Continental de Alerta Rápida", disse o Comissário africano, afirmando que o processo de criação da força africana de entendimento, que é a componente emblemática desta arquitetura, está em curso nas cinco brigadas regionais.
Lamamra sublinhou ainda a determinação da organização continental a promover a paz e a segurança em todos os lugares e em todas circunstâncias, citando, como prova, o desdobramento da Missão da UA na Somália (AMISOM) que efetuou um trabalho notável, embora com meios limitados e em condições particularmente difíceis.
"Embora progressos consideráveis fossem registados na resolução de algumas crises que afetam o continente, a situação em geral não está menos preocupante", disse.
Ele apelou às partes em causa para redobrar de esforços para promover estratégias de prevenção, gestão e resolução dos conflitos de maneira mais proativa e eficaz.
Ele afirmou, por um outro lado, que os esforços envidados a nível da UA para a busca de "soluções africanas para os problemas africanos" deram uma grande credibilidade à organização continental na cena internacional e nas visões das populações africanas.
Lamamra sublinhou também a necessidade para a UA de desenvolver seus próprios mecanismos e capacidades, para além do apoio externo.
"Este processo de se assumir é indispensável e exige um compromisso mais acrescido de todo o mundo bem como a vontade de ultrapassar todas as dificuldades da conjuntura a fim de se escrever a história dum continente que se encarregue resolutamente do seu destino no mundo complexo de hoje e de amanhã", concluiu Lamamra.
Numa entrevista à PANA no termo da cerimónia de encerramento da quarta reunião dos ministros da Defesa dos países da Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD), Lamamra afirmou que progressos notáveis foram registados no plano da aplicação da arquitetura africana de paz e segurança tanto a nível da doutrina como a nível da instrumentação, bem como nas ações apoiadas que estão a ser levadas a cabo para assegurar a efetividade de todo o dispositivo de paz no continente.
Ele lembrou que, desde a instauração, em Março de 2004, do Conselho de Paz e Segurança Africana (CPS) da UA, mais de 230 reuniões sobre diferentes crises registadas no continente foram realizadas por esta instância que tomou decisões importantes, incluindo o desdobramento de operações de apoio à paz em Darfur (conturbada região ocidental do Sudão) e na Somália.
"A nível do grupo de sábios, progressos substanciais foram realizados na aplicação do Sistema Continental de Alerta Rápida", disse o Comissário africano, afirmando que o processo de criação da força africana de entendimento, que é a componente emblemática desta arquitetura, está em curso nas cinco brigadas regionais.
Lamamra sublinhou ainda a determinação da organização continental a promover a paz e a segurança em todos os lugares e em todas circunstâncias, citando, como prova, o desdobramento da Missão da UA na Somália (AMISOM) que efetuou um trabalho notável, embora com meios limitados e em condições particularmente difíceis.
"Embora progressos consideráveis fossem registados na resolução de algumas crises que afetam o continente, a situação em geral não está menos preocupante", disse.
Ele apelou às partes em causa para redobrar de esforços para promover estratégias de prevenção, gestão e resolução dos conflitos de maneira mais proativa e eficaz.
Ele afirmou, por um outro lado, que os esforços envidados a nível da UA para a busca de "soluções africanas para os problemas africanos" deram uma grande credibilidade à organização continental na cena internacional e nas visões das populações africanas.
Lamamra sublinhou também a necessidade para a UA de desenvolver seus próprios mecanismos e capacidades, para além do apoio externo.
"Este processo de se assumir é indispensável e exige um compromisso mais acrescido de todo o mundo bem como a vontade de ultrapassar todas as dificuldades da conjuntura a fim de se escrever a história dum continente que se encarregue resolutamente do seu destino no mundo complexo de hoje e de amanhã", concluiu Lamamra.