PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comissário da UA pede arquitetura de paz e segurança
Tripoli- Líbia (PANA) -- O Comissário para a Paz e Segurança da União Africana (UA), Ramadhane Lamamra, apelou quarta-feira, em Tripoli, para a concretização efetiva da arquitetura africana de paz e segurança.
Segundo ele, esta constitui o único meio de realizar "a visão duma África unida e forte, em paz com ela própria e com os outros, tal como articulado no Ato Constitutivo da União Africana e na Declaração Solene sobre a Política Africana de Defesa Comum".
Falando durante a quarta reunião dos ministros da Defesa da Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD), Lamamra indicou que esta arquitetura constitui um conjunto de instrumentos funcionais articulados em redor do Conselho de Segurança e Paz (CPS).
A arquitetura conta igualmente com o apoio de numerosas estruturas incluindo o Grupo dos Sábios encarregue de facilitar os esforços de prevenção dos conflitos, o Sistema Continental de Alerta Rápido, o Fundo da Paz e a Força Africana de Alerta, disse.
Ele sublinhou que estes instrumentos visam responder, de maneira global e em perfeita complementaridade, a qualquer espetro de complexidade das crises no continente através de atividades que vão desde a prevenção estrutural à reconstrução pós-conflito.
Abordando a reunião dos ministros da defesa da CEN-SAD, Lamamra formulou o desejo de que as recomendações do encontro permitam acelerar uma melhor integração regional para um maior apoio aos esforços continentais.
"Devido mesmo à natureza das ameaças que se desenvolvem e desafios estruturais com quais está confrontado, o espaço sahelo-sariano só ganha inscrevendo-se nesta lógica de integração e prevenção para que os arranjos de segurança coletiva que são instaurados pelos países da região atinjam um nível elevado de eficácia", declarou.
Ele enumerou estes desafios incarnados na luta contra o terrorismo, fenómeno que ele qualificou de "estrategicamente em declínio" e que encontra na sua junção com o crime transfronteiriço organizado e no pagamento de resgates no quadro de libertações de reféns "as alavancas duma perigosidade circunstancial não insignificante".
"África terá efetivamente empreendido uma ação salutar de renovação na esfera vital da paz e segurança, paralelamente aos esforços sobre a integração económica, se a sua arquitetura de paz e segurança for plenamente operacional", acrescentou Lamamra.
Ele defendeu a promoção da unificação e da mutualização dos meios de formação e de treino num sentido pan-africanista e para a preparação dos outros instrumentos estruturais no contexto duma política africana de defesa comum.
Segundo ele, esta constitui o único meio de realizar "a visão duma África unida e forte, em paz com ela própria e com os outros, tal como articulado no Ato Constitutivo da União Africana e na Declaração Solene sobre a Política Africana de Defesa Comum".
Falando durante a quarta reunião dos ministros da Defesa da Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD), Lamamra indicou que esta arquitetura constitui um conjunto de instrumentos funcionais articulados em redor do Conselho de Segurança e Paz (CPS).
A arquitetura conta igualmente com o apoio de numerosas estruturas incluindo o Grupo dos Sábios encarregue de facilitar os esforços de prevenção dos conflitos, o Sistema Continental de Alerta Rápido, o Fundo da Paz e a Força Africana de Alerta, disse.
Ele sublinhou que estes instrumentos visam responder, de maneira global e em perfeita complementaridade, a qualquer espetro de complexidade das crises no continente através de atividades que vão desde a prevenção estrutural à reconstrução pós-conflito.
Abordando a reunião dos ministros da defesa da CEN-SAD, Lamamra formulou o desejo de que as recomendações do encontro permitam acelerar uma melhor integração regional para um maior apoio aos esforços continentais.
"Devido mesmo à natureza das ameaças que se desenvolvem e desafios estruturais com quais está confrontado, o espaço sahelo-sariano só ganha inscrevendo-se nesta lógica de integração e prevenção para que os arranjos de segurança coletiva que são instaurados pelos países da região atinjam um nível elevado de eficácia", declarou.
Ele enumerou estes desafios incarnados na luta contra o terrorismo, fenómeno que ele qualificou de "estrategicamente em declínio" e que encontra na sua junção com o crime transfronteiriço organizado e no pagamento de resgates no quadro de libertações de reféns "as alavancas duma perigosidade circunstancial não insignificante".
"África terá efetivamente empreendido uma ação salutar de renovação na esfera vital da paz e segurança, paralelamente aos esforços sobre a integração económica, se a sua arquitetura de paz e segurança for plenamente operacional", acrescentou Lamamra.
Ele defendeu a promoção da unificação e da mutualização dos meios de formação e de treino num sentido pan-africanista e para a preparação dos outros instrumentos estruturais no contexto duma política africana de defesa comum.