PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comissária da ONU lamenta repressão violenta de manifestações no Egito
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, lamentou quarta-feira o papel do Exército egípcio e das forças de segurança na repressão das manifestações e exigiu a restauração de um regime civil, indica um comunicado divulgado em Nova Iorque.
Ela apelou às autoridades egípcias a porem um termo à "utilização excessiva da força contra os manifestantes e ao abuso da utilização de gás lacrimogéneo, de balas de borracha e de balas reais".
"Algumas imagens do Largo Tahrir, incluindo as da agressão brutal de manifestantes imobilizados, são profundamente chocantes", afirmou Pillay, citada no comunicado.
Ela sublinhou a necessidade de abrir um "inquérito rápido, imparcial e independente» e o dever dos responsáveis destes abusos de responder pelos seus atos.
"Em vez de melhorar a segurança e ajudar a transição difícil do Egito para a democracia, o Exército e as forças de segurança apenas agravaram, mais uma vez, a situação, levando as populações a sair à rua para reclamar pelos seus direitos» , acrescentou.
"As autoridades têm de assegurar um ambiente pacífico e seguro para as eleições (legislativas) da próxima semana. O povo egípcio merece exercer o seu direito de voto durante as primeiras eleições do país desde a queda de (Hosni) Moubarak num ambiente livre de violência", prosseguiu Pillay.
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos renovou o seu apelo para o levantamento do estado de emergência, a implementação de um sistema eficaz de supervisão durante as eleições, a erradicação completa da tortura e de maus tratamentos.
-0- PANA AA/BOS/ASA/AAS/CJB/TON 24nov2011
Ela apelou às autoridades egípcias a porem um termo à "utilização excessiva da força contra os manifestantes e ao abuso da utilização de gás lacrimogéneo, de balas de borracha e de balas reais".
"Algumas imagens do Largo Tahrir, incluindo as da agressão brutal de manifestantes imobilizados, são profundamente chocantes", afirmou Pillay, citada no comunicado.
Ela sublinhou a necessidade de abrir um "inquérito rápido, imparcial e independente» e o dever dos responsáveis destes abusos de responder pelos seus atos.
"Em vez de melhorar a segurança e ajudar a transição difícil do Egito para a democracia, o Exército e as forças de segurança apenas agravaram, mais uma vez, a situação, levando as populações a sair à rua para reclamar pelos seus direitos» , acrescentou.
"As autoridades têm de assegurar um ambiente pacífico e seguro para as eleições (legislativas) da próxima semana. O povo egípcio merece exercer o seu direito de voto durante as primeiras eleições do país desde a queda de (Hosni) Moubarak num ambiente livre de violência", prosseguiu Pillay.
A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos renovou o seu apelo para o levantamento do estado de emergência, a implementação de um sistema eficaz de supervisão durante as eleições, a erradicação completa da tortura e de maus tratamentos.
-0- PANA AA/BOS/ASA/AAS/CJB/TON 24nov2011