PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comissão das Nações Unidas preocupada com referendo no Sudão
Nova Iorque- Estados Unidos (PANA) -- A Comissão das Nações Unidas para o Controlo do Próximo Referendo no Sudão exprimiu as suas preocupações pela ausência de progressos em "vários domínios essenciais, sobretudo o registo eleitoral, a menos de três meses dos escrutínios", indica um comunicado divulgado segunda-feira em Nova Iorque.
A Comissão composta de três membros nomeados pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e dirigida pelo ex-Presidente da Tanzânia, Benjamin Mkapa, encerrou, no fim de semana passado, uma visita de uma semana ao Sudão.
"Estamos felizes por ouvir todas as partes interessadas afirmar o seu compromisso de desempenhar o seu papel para que o referendo seja um êxito", declarou Mkapa, citado no comunicado.
Ele indicou que os dois referendos representam "uma fase histórica" para o Sudão e para a sua população, precisando que um "maior sentimento de alívio e esperança será manifestado neste dia, independentemente do resultado do escrutínio".
Exprimiu, no entanto, profundas preocupações pela província petrolífera de Abyei, que é essencial para a paz e a estabilidade no Sudão.
O ex-Presidente da Tanzânia indicou igualmente que a sua Comissão está consciente dos esforços contínuos de todas as partes para chegar a uma "solução aceitável".
"Uma outra série de discussões está prevista para finais de Outubro corrente e o seu êxito é essencial para a realização do referendo em Abyei", acrescentou.
Ele declarou igualmente as suas preocupações face "ao clima muito negativamente tenso" de ambos os lados, com ameaças e acusações mútuas.
"A moderação da linguagem vai atenuar a tensão e promover o diálogo e isto contribuirá para criar um clima propício à realização dum referendo", indicou.
Mkapa sublinhou que os originários do Sul que residem no norte e os nortenhos no sul devem receber garantias para a sua proteção e a sua liberdade, seja qual for o resultado do referendo de Janeiro próximo.
"Não estamos aqui para administrar o processo eleitoral ou desempenhar o papel de observadores, ou ainda validar resultados", disse.
"É um processo eleitoral sudanês e a responsabilidade primeira de garantir referendos credíveis cabe aos próprios Sudaneses, sendo papel da comunidade internacional fornecer-lhes assistência", acrescentou o ex-chefe de Estado tanzaniano, alertando que "os problemas do Sudão a três meses dos referendos não serão revolvidos imediatamente".
A Comissão composta de três membros nomeados pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e dirigida pelo ex-Presidente da Tanzânia, Benjamin Mkapa, encerrou, no fim de semana passado, uma visita de uma semana ao Sudão.
"Estamos felizes por ouvir todas as partes interessadas afirmar o seu compromisso de desempenhar o seu papel para que o referendo seja um êxito", declarou Mkapa, citado no comunicado.
Ele indicou que os dois referendos representam "uma fase histórica" para o Sudão e para a sua população, precisando que um "maior sentimento de alívio e esperança será manifestado neste dia, independentemente do resultado do escrutínio".
Exprimiu, no entanto, profundas preocupações pela província petrolífera de Abyei, que é essencial para a paz e a estabilidade no Sudão.
O ex-Presidente da Tanzânia indicou igualmente que a sua Comissão está consciente dos esforços contínuos de todas as partes para chegar a uma "solução aceitável".
"Uma outra série de discussões está prevista para finais de Outubro corrente e o seu êxito é essencial para a realização do referendo em Abyei", acrescentou.
Ele declarou igualmente as suas preocupações face "ao clima muito negativamente tenso" de ambos os lados, com ameaças e acusações mútuas.
"A moderação da linguagem vai atenuar a tensão e promover o diálogo e isto contribuirá para criar um clima propício à realização dum referendo", indicou.
Mkapa sublinhou que os originários do Sul que residem no norte e os nortenhos no sul devem receber garantias para a sua proteção e a sua liberdade, seja qual for o resultado do referendo de Janeiro próximo.
"Não estamos aqui para administrar o processo eleitoral ou desempenhar o papel de observadores, ou ainda validar resultados", disse.
"É um processo eleitoral sudanês e a responsabilidade primeira de garantir referendos credíveis cabe aos próprios Sudaneses, sendo papel da comunidade internacional fornecer-lhes assistência", acrescentou o ex-chefe de Estado tanzaniano, alertando que "os problemas do Sudão a três meses dos referendos não serão revolvidos imediatamente".