PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comissão Mista das Nações Unidas examina conflito de Bakassi
Yaoundé, Camarões (PANA) – Os trabalhos da 20ª sessão da Comissão Mista das Nações Unidas para a implementação do Decreto do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) de 10 de outubro de 2002 sobre o conflito de Bakassi, entre os Camarões e a Nigéria, iniciou-se quinta-feira em Yaoundé, capital camaronesa, com a participação de cerca de 90 pessoas.
O encontro, que vai durar dois dias, servirá para passar em revista os resultados dos trabalhos de topógrafos ao longo da fronteira terrestre, e planificar a demarcação da referida fronteira.
Tratar-se-á também de refletir sobre a assistência a dar às populações da zona disputada bem como sobre as propostas de apoio conjuntas das equipas dos países-membros das Nações Unidas, dos Camarões e da Nigéria.
Na sua alocução de abertura, o presidente da Comissão Mista, Said Djinnit, indicou que, desde o início dos trabalhos, uma distância de mil 978 quilómetros de fronteira terrestre já foi demarcada dos dois mil quilómetros previstos.
Segundo ele, os cerca de 200 quilómetros de fronteira terrestre restantes situam-se nas zonas de difícil acesso, que não foram ainda objeto de um acordo entre os países.
Acrescentou que, no final destes trabalhos de demarcação, as Nações Unidas vão facilitar a preparação de uma cartografia final que será anexada à ata final de demarcação.
Por sua vez, o vice-primeiro-ministro camaronês encarregue das Relações com as Assembleias, Amadou Ali, afirmou que os atrasos cumulados na realização dos trabalhos vão retardar a conclusão da demarcação da fronteira entre os dois países inicialmente prevista para finais deste ano.
Disse que os Camarões vão prosseguir o reforço das infraestruturas socioeconómicas necessárias para melhorar as condições de vida de todas as populações da península e, ao mesmo tempo, velar pela segurança a fim de jugular as ameaças que pairam sobre a zona.
Por sua vez, o ministro nigeriano da Justiça, Mohammed Bello Adoke, convidou os participantes nesta sessão a trabalharem com dedicação e profissionalismo para evitar novos conflitos entre os dois países.
Lançou igualmente um apelo às Nações Unidas para que apoiem a Comissão Mista e mobilizem financiamentos suplementares para outros projetos a serem realizados nesta zona fronteiriça.
-0- PANA EB/AAS/CJB/IZ 30ago2012
O encontro, que vai durar dois dias, servirá para passar em revista os resultados dos trabalhos de topógrafos ao longo da fronteira terrestre, e planificar a demarcação da referida fronteira.
Tratar-se-á também de refletir sobre a assistência a dar às populações da zona disputada bem como sobre as propostas de apoio conjuntas das equipas dos países-membros das Nações Unidas, dos Camarões e da Nigéria.
Na sua alocução de abertura, o presidente da Comissão Mista, Said Djinnit, indicou que, desde o início dos trabalhos, uma distância de mil 978 quilómetros de fronteira terrestre já foi demarcada dos dois mil quilómetros previstos.
Segundo ele, os cerca de 200 quilómetros de fronteira terrestre restantes situam-se nas zonas de difícil acesso, que não foram ainda objeto de um acordo entre os países.
Acrescentou que, no final destes trabalhos de demarcação, as Nações Unidas vão facilitar a preparação de uma cartografia final que será anexada à ata final de demarcação.
Por sua vez, o vice-primeiro-ministro camaronês encarregue das Relações com as Assembleias, Amadou Ali, afirmou que os atrasos cumulados na realização dos trabalhos vão retardar a conclusão da demarcação da fronteira entre os dois países inicialmente prevista para finais deste ano.
Disse que os Camarões vão prosseguir o reforço das infraestruturas socioeconómicas necessárias para melhorar as condições de vida de todas as populações da península e, ao mesmo tempo, velar pela segurança a fim de jugular as ameaças que pairam sobre a zona.
Por sua vez, o ministro nigeriano da Justiça, Mohammed Bello Adoke, convidou os participantes nesta sessão a trabalharem com dedicação e profissionalismo para evitar novos conflitos entre os dois países.
Lançou igualmente um apelo às Nações Unidas para que apoiem a Comissão Mista e mobilizem financiamentos suplementares para outros projetos a serem realizados nesta zona fronteiriça.
-0- PANA EB/AAS/CJB/IZ 30ago2012