PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comissão Eleitoral propõe legislativas para finais de 2011 na Guiné
Conakry, Guiné (PANA) – As eleições legislativas poderão ter lugar na Guiné antes do fim do ano 2011 se o Governo e os partidos políticos chegaram a acordo sobre a data, anunciou à PANA o responsável de Estudo e Planificação da Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), El Hadj Boubacar Diallo.
El Hadj Boubacar Diallo assegurou terça-feira que se o Governo e os partidos políticos aceitarem a proposta da CENI as eleições legislativas vão decorrer o mais tardar em finais do ano, minimizando os rumores do braço de ferro que opõe o Governo, que propôs um recenseamento dos eleitores, aos partidos da oposição, que consideram que a lista eleitoral era fiável.
O responsável da CENI rejeita as especulações sobre um braço de ferro entre o poder e a oposição sobre a questão do ficheiro eleitoral, assegurando que "pessoas que não têm nenhuma competência desejam organizar as eleições em vez da CENI, ao passo que os artigos 2, 132 e 133 da Constituição definem as atribuições, os papéis e o funcionamento da CENI".
O chefe de Estado, Alpha Condé, suprimiu em janeiro passado, após a sua investidura em dezembro de 2010, o imposto de capitação de mil francos guineenses (um dólar equivale a cerca de 6.600 francos guineenses) para « permitir aos camponeses inscrever-se massivamente nas listas eleitorais ».
O Presidente Alpha Condé declarou que era preciso revisar as listas eleitorais para permitir às pessoas não inscritas o seu recenseamento.
Por seu turno, o ministro da Administração do Território e Assuntos Políticos, Alassane Condé, declarou durante uma reunião com os partidos políticos que a retomada do recenseamento dos eleitores se tornou indispensável e obrigatória porque « o acesso ao ficheiro já não é possível » desde o fim das presidenciais de novembro passado.
Pelo contrário, o responsável da CENI fala antes de reexaminar a lista eleitoral para identificar as pessoas mortas, as que mudaram de residência e as que atingiram a idade de votar.
« É uma maneira de ver se os quatro milhões e 200 mil pessoas recenseadas entre 2008 e 2009 continuam a figurar no ficheiro central. É com base neste dado que três milhões e 800 mil pessoas tiveram os seus cartões de eleitor, ao passo que 462 outras, mal registradas, não conseguiram votar », explicou.
A União Europeia condiciona a concessão ao Estado guineense do enveloppe do 10º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED), estimado em 100 milhões de euros e suspenso há vários anos, à organização das eleições legislativas, cujo orçamento previsional é de 200 biliões de francos guineenses (cerca de 43 milhões e 906 mil dólares americanos).
-0- PANA AC/TBM/SOC/MAR/TON 15junho2011
El Hadj Boubacar Diallo assegurou terça-feira que se o Governo e os partidos políticos aceitarem a proposta da CENI as eleições legislativas vão decorrer o mais tardar em finais do ano, minimizando os rumores do braço de ferro que opõe o Governo, que propôs um recenseamento dos eleitores, aos partidos da oposição, que consideram que a lista eleitoral era fiável.
O responsável da CENI rejeita as especulações sobre um braço de ferro entre o poder e a oposição sobre a questão do ficheiro eleitoral, assegurando que "pessoas que não têm nenhuma competência desejam organizar as eleições em vez da CENI, ao passo que os artigos 2, 132 e 133 da Constituição definem as atribuições, os papéis e o funcionamento da CENI".
O chefe de Estado, Alpha Condé, suprimiu em janeiro passado, após a sua investidura em dezembro de 2010, o imposto de capitação de mil francos guineenses (um dólar equivale a cerca de 6.600 francos guineenses) para « permitir aos camponeses inscrever-se massivamente nas listas eleitorais ».
O Presidente Alpha Condé declarou que era preciso revisar as listas eleitorais para permitir às pessoas não inscritas o seu recenseamento.
Por seu turno, o ministro da Administração do Território e Assuntos Políticos, Alassane Condé, declarou durante uma reunião com os partidos políticos que a retomada do recenseamento dos eleitores se tornou indispensável e obrigatória porque « o acesso ao ficheiro já não é possível » desde o fim das presidenciais de novembro passado.
Pelo contrário, o responsável da CENI fala antes de reexaminar a lista eleitoral para identificar as pessoas mortas, as que mudaram de residência e as que atingiram a idade de votar.
« É uma maneira de ver se os quatro milhões e 200 mil pessoas recenseadas entre 2008 e 2009 continuam a figurar no ficheiro central. É com base neste dado que três milhões e 800 mil pessoas tiveram os seus cartões de eleitor, ao passo que 462 outras, mal registradas, não conseguiram votar », explicou.
A União Europeia condiciona a concessão ao Estado guineense do enveloppe do 10º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED), estimado em 100 milhões de euros e suspenso há vários anos, à organização das eleições legislativas, cujo orçamento previsional é de 200 biliões de francos guineenses (cerca de 43 milhões e 906 mil dólares americanos).
-0- PANA AC/TBM/SOC/MAR/TON 15junho2011