Combustíveis estão mais caros em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - Os preços de combustíveis em Cabo Verde sofreram, a partir do primeiro dia de dezembro, um aumento generalizado com as maiores subidas registadas no gás butano (3,21%) e na gasolina (2,73%), apurou a PANA na cidade da Praia.
De acordo como a nova tabela aprovada pela Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME), os preços do gasóleo normal, do gasóleo eletricidade e do gasóleo marinha aumentaram, respetivamente, 0,89 por cento, 1,05 por cento e 1,10 por cento, ao passo que o do petróleo cresceu 0,45 por cento.
No sentido contrário, os preços de fuelóleo 180 e fuelóleo 380 diminuíram 6,55 e 8,52 por cento, respetivamente.
“Isto corresponde a um declínio médio dos preços dos combustíveis de 0,70 por cento", lê-se na nota explicativa da nova tabela de preços.
O documento acrescenta que a gasolina passa a ser vendida a 124,30 escudos cabo-verdianos/litro (ECV/L); o gasóleo normal a 101,90 ECV/L; o gasóleo para electricidade a 86,70 ECV/L; o gasóleo marinha a 73,40 ECV/L; e o petróleo a 88,90 ECV/L; o fuelóleo 380 passa a 44,00 ECV/L; e o fuelóleo 180 a 51,40 ECV/L.
Enquanto isso, o butano a granel fica em 131,70 ECV/kg, sendo que as garrafas de 3Kg passaram a custar 375,00 ECV; as de 6kg a 790,00 ECV; as de 12,5 kg a 1.647,00 ECV e as de 55 kg a 7.245,00 ECV.
Fundamenta a ARME que, de acordo com os dados publicados no Platts European Marketscan e LPGasWire, os preços médios dos combustíveis nos mercados internacionais, cotados em USD/ton, mantiveram-se quase inalterados, durante o mês de novembro (redução de 0,02%), relativamente ao mês de outubro.
Segundo a mesma fonte, comparativamente ao período homólogo (dezembro de 2018), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a uma redução de 7,48 por cento e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso, ela corresponde a uma descida de 4,38 por cento.
“O mês de outubro de 2019 ficou marcado por uma tendência de ligeira subida das cotações médias do preço do petróleo, numa altura em que os mercados continuaram a seguir com muita atenção a evolução das negociações entre os Estados Unidos e a China sobre o novo acordo comercial e a possibilidade de este ser assinado até ao final do ano.
Para além disso, os analistas continuam a seguir com atenção as negociações da OPEP e dos países signatários do acordo de controlo da produção, de onde se espera que possa ser decidido um novo corte de produção e oferta com o objetivo de segurar as cotações médias do petróleo nos mercados internacionais”, justifica a ARME.
-0- PANA CS/IZ 02dez2019