PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comboio descarrila em Moçambique com 2.000 toneladas de carvão
Maputo, Moçambique (PANA) – Um comboio da companhia mineira Vale-Moçambique, transportando duas mil toneladas de carvão mineral para o Porto da Beira, descarrilou na última terça-feira na linha de Sena, na zona de Chafundira, distrito de Mutarara na província central moçambicana de Tete.
Em consequência deste acidente, segundo o jornal “Notícias” na sua edição de quinta-feira, 32 dos 42 vagões da composição tombaram completamente, obrigando à interrupção do tráfego.
Para permitir uma rápida reabertura do troço, o diretor da Brigada de Reconstrução da Linha de Sena, Elias Xai-Xai, já se encontra no terreno a dirigir pessoalmente a ação de emergência, esperando-se que a via seja reposta o mais cedo possível.
João Pereira, da Vale-Moçambique, confirmou o descarrilamento do comboio, no Km 357 da linha de Sena, próximo à estação de Sinjal, avançando que providências estão a ser tomadas pela empresa Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) para a remoção dos vagões e reposição da transmissibilidade da linha.
“Não é possível ainda avaliar a quantidade de carga que poderá ser recuperada, nem os prejuízos causados”, explicou.
Normalmente, entre o Porto da Beira e a vila de Moatize, numa extensão total de 575 km, a via conhece um intenso movimento de comboios numa média diária de mais de duas dezenas, com carga das mineradoras brasileira Vale, australiana Rio Tinto e indiana Jindal.
Dados a que o “Notícias” teve acesso indicam como provável causa do sinistro o excesso de velocidade.
Trata-se do segundo descarrilamento de grande envergadura que se verifica na linha de Sena, envolvendo coincidentemente comboios da Vale.
O primeiro acidente de tipo embate traseiro verificou-se há dois anos na estação de Semacueza, alegadamente por deficiências de comunicação entre os tripulantes de ambas as locomotivas, tendo resultado em avultados danos materiais.
O facto acontece numa altura em que os CFM estão a investir cerca de 164 milhões de euros no aumento da capacidade da linha de Sena de 6,5 para 20 milhões de toneladas por ano.
A empreitada é executada pelo consórcio português Mota-Engil e Edvisa (Grupo Visabeira) e vai entrar na fase decisiva com novas linhas de cruzamentos em 25 das 31 estações.
As obras, que também visam conferir maior segurança ao tráfego, iniciaram-se no ano passado e a sua conclusão está prevista para fevereiro próximo.
-0- PANA AIM/MAD/SG/IZ 30maio2014
Em consequência deste acidente, segundo o jornal “Notícias” na sua edição de quinta-feira, 32 dos 42 vagões da composição tombaram completamente, obrigando à interrupção do tráfego.
Para permitir uma rápida reabertura do troço, o diretor da Brigada de Reconstrução da Linha de Sena, Elias Xai-Xai, já se encontra no terreno a dirigir pessoalmente a ação de emergência, esperando-se que a via seja reposta o mais cedo possível.
João Pereira, da Vale-Moçambique, confirmou o descarrilamento do comboio, no Km 357 da linha de Sena, próximo à estação de Sinjal, avançando que providências estão a ser tomadas pela empresa Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM) para a remoção dos vagões e reposição da transmissibilidade da linha.
“Não é possível ainda avaliar a quantidade de carga que poderá ser recuperada, nem os prejuízos causados”, explicou.
Normalmente, entre o Porto da Beira e a vila de Moatize, numa extensão total de 575 km, a via conhece um intenso movimento de comboios numa média diária de mais de duas dezenas, com carga das mineradoras brasileira Vale, australiana Rio Tinto e indiana Jindal.
Dados a que o “Notícias” teve acesso indicam como provável causa do sinistro o excesso de velocidade.
Trata-se do segundo descarrilamento de grande envergadura que se verifica na linha de Sena, envolvendo coincidentemente comboios da Vale.
O primeiro acidente de tipo embate traseiro verificou-se há dois anos na estação de Semacueza, alegadamente por deficiências de comunicação entre os tripulantes de ambas as locomotivas, tendo resultado em avultados danos materiais.
O facto acontece numa altura em que os CFM estão a investir cerca de 164 milhões de euros no aumento da capacidade da linha de Sena de 6,5 para 20 milhões de toneladas por ano.
A empreitada é executada pelo consórcio português Mota-Engil e Edvisa (Grupo Visabeira) e vai entrar na fase decisiva com novas linhas de cruzamentos em 25 das 31 estações.
As obras, que também visam conferir maior segurança ao tráfego, iniciaram-se no ano passado e a sua conclusão está prevista para fevereiro próximo.
-0- PANA AIM/MAD/SG/IZ 30maio2014