PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Combates no Sudão do Sul afetam produção de petróleo
Dar es Salaam, Tanzânia (PANA) - A escalada dos combates entre o Exército e os rebeldes no Sudão do Sul poderá bloquear a produção petrolífera neste país, já que os confrontos prosseguem nos Estados de Unity e Alto Nilo, onde o essencial do petróleo é produzido, segundo um relatório da "Bussiness Monitor International (BMI)" sediada no Reino Unido.
"Negociações estão em curso, enquanto a violência se intensifica, com sinais de que a situação poderá degenerar numa guerra de usura prolongada entre os dois campos, criando sérios riscos à produção petrolífera", observa o relatório transmitido à PANA esta sexta-feira.
Na sua análise sobre a indústria petrolífera mundial, a BMI indica que o Iraque, o Sudão do Sul, a Líbia e o Cazaquistão são os principais produtores do ouro preto afetados em 2013 por dificuldades de produção, e que a recuperação dos níveis de produção continua incerta.
A BMI adverte ainda da persistência, em 2014, das interrupções do ano passado a nível da produção petrolífera, particularmente tomando em consideração a situação explosiva nas regiões produtoras de petróleo no mundo.
Para além disso, o essencial do petróleo líbio está confinado no país desde agosto de 2013, enquanto as fações hostis ao Governo, incluindo milícias, clãs e trabalhadores do setor público, bloqueiam os campos petrolíferos e as infraestruturas de exportação.
Os portos petrolíferos bloqueados do leste da Líbia não foram reabertos depois do prazo fixado (meados de dezembro) pelo Governo central em Tripoli e continuam encerrados.
Para a BMI, a procura de petróleo bruto será mais dinâmica este ano que em 2013.
"O consumo de combustíveis refinados nos principais mercados emergentes vai aumentar a um ritmo sustentado, compensando o fraco crescimento na Europa Ocidental e na América do Norte, duas regiões afetadas por uma baixa estrutural, enquanto a eficácia energética aumenta.
Relativamente à Europa Ocidental, esta situação é agravada por um declínio cíclico, resultado de vários anos de crescimento económico fraco.
Este estudo mostra que o consumo mundial de petróleo para 2014 atingirá 88 milhões e 140 barris por dia (b/d), uma subida de 1,7 porcento em relação ao ano precedente, dos quais 17,8 milhões de b/d irão os Estados Unidos, a China (11 milhões b/d), o Japão (4,5 milhões b/d), a Índia (3,92 milhões b/d) e a Rússia (3,3 milhões b/d).
A BMI nota que este ano estão previstas eleições em vários países produtores e mercados de consumo como o Brasil, o Iraque, a Colômbia, a Indonésia, a Índia e a Turquia.
"O Brasil, a Indonésia, a Índia e o Iraque são os países que serão estreitamente supervisionados porque podem ter um impacto nas perspetivas do mercado do petróleo em 2014", segundo a BMI.
-0- PANA AR/VAO/NFB/JSG/MAR/IZ 10jan2014
"Negociações estão em curso, enquanto a violência se intensifica, com sinais de que a situação poderá degenerar numa guerra de usura prolongada entre os dois campos, criando sérios riscos à produção petrolífera", observa o relatório transmitido à PANA esta sexta-feira.
Na sua análise sobre a indústria petrolífera mundial, a BMI indica que o Iraque, o Sudão do Sul, a Líbia e o Cazaquistão são os principais produtores do ouro preto afetados em 2013 por dificuldades de produção, e que a recuperação dos níveis de produção continua incerta.
A BMI adverte ainda da persistência, em 2014, das interrupções do ano passado a nível da produção petrolífera, particularmente tomando em consideração a situação explosiva nas regiões produtoras de petróleo no mundo.
Para além disso, o essencial do petróleo líbio está confinado no país desde agosto de 2013, enquanto as fações hostis ao Governo, incluindo milícias, clãs e trabalhadores do setor público, bloqueiam os campos petrolíferos e as infraestruturas de exportação.
Os portos petrolíferos bloqueados do leste da Líbia não foram reabertos depois do prazo fixado (meados de dezembro) pelo Governo central em Tripoli e continuam encerrados.
Para a BMI, a procura de petróleo bruto será mais dinâmica este ano que em 2013.
"O consumo de combustíveis refinados nos principais mercados emergentes vai aumentar a um ritmo sustentado, compensando o fraco crescimento na Europa Ocidental e na América do Norte, duas regiões afetadas por uma baixa estrutural, enquanto a eficácia energética aumenta.
Relativamente à Europa Ocidental, esta situação é agravada por um declínio cíclico, resultado de vários anos de crescimento económico fraco.
Este estudo mostra que o consumo mundial de petróleo para 2014 atingirá 88 milhões e 140 barris por dia (b/d), uma subida de 1,7 porcento em relação ao ano precedente, dos quais 17,8 milhões de b/d irão os Estados Unidos, a China (11 milhões b/d), o Japão (4,5 milhões b/d), a Índia (3,92 milhões b/d) e a Rússia (3,3 milhões b/d).
A BMI nota que este ano estão previstas eleições em vários países produtores e mercados de consumo como o Brasil, o Iraque, a Colômbia, a Indonésia, a Índia e a Turquia.
"O Brasil, a Indonésia, a Índia e o Iraque são os países que serão estreitamente supervisionados porque podem ter um impacto nas perspetivas do mercado do petróleo em 2014", segundo a BMI.
-0- PANA AR/VAO/NFB/JSG/MAR/IZ 10jan2014