PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Combates na Côte d'Ivoire levam 22 mil pessoas a refugiar-se na Libéria
Dakar, Senegal (PANA) – Vinte e duas mil pessoas refugiaram-se na Libéria e dezenas de milhares de outras foram forçadas ao êxodo interno pelos violentos combates que decorrem desde quinta-feira no oeste da Côte d'Ivoire e há uma semana no distrito de Abobo, em Abidjan, segundo um comunicado do escritório regional do Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA), sediado em Dakar, no Senegal.
« Domingo, longas colunas de mulheres, crianças e homens que fugiam os combates, com alguns bens pessoais, podiam ser vistas em várias grandes avenidas de Abidjan », indica o comunicado, acrescentando que « alguns bairros de Abobo, uma comuna de mais de um milhão e 500 mil habitantes, esvaziavam-se literalmente das suas populações ».
Esta situação levou o coordenador humanitário na Côte d'Ivoire, Ndolamb Ngokwey, a lançar um apelo à retenção e à proteção das populações civis.
Ngokwey apelou à proteção e à poupança das populações civis, ao respeito da sua dignidade, à não utilização dos habitantes como escudos humanos e para que eles saiam livremente das zonas de combates.
Segundo ele, « as mulheres e as crianças estão traumatizadas, algumas delas não dormiam há três noites e estão entre dois fogos ».
« É urgente que garantias sejam dadas pelas partes às equipas humanitárias para permitir a evacuação dos feridos, das pessoas idosas ou dos deficientes incapazes de se deslocar sós. Os cadáveres que estão nas ruas devem ser inumados, o mais rápido possível, no respeito da dignidade humana », indicou o coordenador humanitário na Côte d'Ivoire.
-0- PANA SIL/JSG/MAR/TON 1mar2011
« Domingo, longas colunas de mulheres, crianças e homens que fugiam os combates, com alguns bens pessoais, podiam ser vistas em várias grandes avenidas de Abidjan », indica o comunicado, acrescentando que « alguns bairros de Abobo, uma comuna de mais de um milhão e 500 mil habitantes, esvaziavam-se literalmente das suas populações ».
Esta situação levou o coordenador humanitário na Côte d'Ivoire, Ndolamb Ngokwey, a lançar um apelo à retenção e à proteção das populações civis.
Ngokwey apelou à proteção e à poupança das populações civis, ao respeito da sua dignidade, à não utilização dos habitantes como escudos humanos e para que eles saiam livremente das zonas de combates.
Segundo ele, « as mulheres e as crianças estão traumatizadas, algumas delas não dormiam há três noites e estão entre dois fogos ».
« É urgente que garantias sejam dadas pelas partes às equipas humanitárias para permitir a evacuação dos feridos, das pessoas idosas ou dos deficientes incapazes de se deslocar sós. Os cadáveres que estão nas ruas devem ser inumados, o mais rápido possível, no respeito da dignidade humana », indicou o coordenador humanitário na Côte d'Ivoire.
-0- PANA SIL/JSG/MAR/TON 1mar2011
