PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Comandantes de academias militares da África Oriental reunidos em Bujumbura
Bujumbura, Burundi (PANA) - Uma reunião dos comandantes das academias militares da Comunidade da África Oriental (CAE, sigla em inglês) decorre em Bujumbura desde terça-feira
última, soube-se de fonte oficial em Bujumbura.
O encontro de três dias é uma oportunidade para os participantes abordarem a planificação das atividades de formação para futuros altos quadros militares desta comunidade composta pelo Burundi, pelo Rwanda, pela Tanzânia, pelo Uganda e pelo Quénia.
Também versará sobre aspetos relativos à harmonização dos currículos e calendários académicos, de acordo com o comandante do Instituto Superior dos Quadros Militares (Iscam) do Burundi, o coronel Grégoire Ndirarigonya.
Da agenda consta ainda a avaliação da cooperação baseada na troca de docentes e de candidatos oficiais ao nível da sub-região, acrescentou
No tocante ao Burundi, o coronel Ndirarigonya indicou que o Iscam não está em dia relativamente ao calendário de outras academias militares da sub-região, onde o ano letivo se inicia em julho, contrariamente ao seu país onde o mesmo acontece em janeiro.
O Iscam de Bujumbura prepara-se pôr-se em dia, no tocante ao calendário académico da sub-regiâo, em 2018 devendo ainda adaptar-se ao plano linguístico, nomeadamente o inglês que é a língua mais falada no seio da CAE, anunciou.
Atualmente, o Iscam bem como os demais estabelecimentos escolares civis no Burundi ensinam em francês, língua oficial no país, e em Kirundi, dialeto nacional.
Deste encontro está ausente o Rwanda, também membro da CAE, o que não surpreende muito tendo em conta um clima de tensão persistente com o Burundi, há um ano.
Em agosto último, dois cidadãos burundeses foram mortalmente baleados por elementos do Exército rwandês num posto fronteiriço comum e em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Na semana passada, o Presidente rwandês, Paul Kagamé, traçou uma "linha vermelha" entre o seu país e o Burundi, prometendo não ficar de "braços cruzados" se esta for violada.
Na última cimeira da União Africana (UA) ocorrida em Kigali, a capital rwandesa, o Burundi ausentou-se, alegando questões de segurança.
O Burundi boicotou ainda os recentes jogos militares da CAE realizados em Kigali, pretensamente por razões de segurança.
-0- PANA FB/BEH/IBA/DD 15set2016
última, soube-se de fonte oficial em Bujumbura.
O encontro de três dias é uma oportunidade para os participantes abordarem a planificação das atividades de formação para futuros altos quadros militares desta comunidade composta pelo Burundi, pelo Rwanda, pela Tanzânia, pelo Uganda e pelo Quénia.
Também versará sobre aspetos relativos à harmonização dos currículos e calendários académicos, de acordo com o comandante do Instituto Superior dos Quadros Militares (Iscam) do Burundi, o coronel Grégoire Ndirarigonya.
Da agenda consta ainda a avaliação da cooperação baseada na troca de docentes e de candidatos oficiais ao nível da sub-região, acrescentou
No tocante ao Burundi, o coronel Ndirarigonya indicou que o Iscam não está em dia relativamente ao calendário de outras academias militares da sub-região, onde o ano letivo se inicia em julho, contrariamente ao seu país onde o mesmo acontece em janeiro.
O Iscam de Bujumbura prepara-se pôr-se em dia, no tocante ao calendário académico da sub-regiâo, em 2018 devendo ainda adaptar-se ao plano linguístico, nomeadamente o inglês que é a língua mais falada no seio da CAE, anunciou.
Atualmente, o Iscam bem como os demais estabelecimentos escolares civis no Burundi ensinam em francês, língua oficial no país, e em Kirundi, dialeto nacional.
Deste encontro está ausente o Rwanda, também membro da CAE, o que não surpreende muito tendo em conta um clima de tensão persistente com o Burundi, há um ano.
Em agosto último, dois cidadãos burundeses foram mortalmente baleados por elementos do Exército rwandês num posto fronteiriço comum e em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Na semana passada, o Presidente rwandês, Paul Kagamé, traçou uma "linha vermelha" entre o seu país e o Burundi, prometendo não ficar de "braços cruzados" se esta for violada.
Na última cimeira da União Africana (UA) ocorrida em Kigali, a capital rwandesa, o Burundi ausentou-se, alegando questões de segurança.
O Burundi boicotou ainda os recentes jogos militares da CAE realizados em Kigali, pretensamente por razões de segurança.
-0- PANA FB/BEH/IBA/DD 15set2016