PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Coligação de ex-Presidente Wade boicota futuras eleições sob regime de Macky Sall
Dakar, Senegal (PANA) - O ex-Presidente senegalês, Abdoulaye Wade, declarou quarta-feira que a coligação que lidera já não participará em eleições organizadas pelo atual regime do seu sucessor, Macky Sall.
Durante uma conferência de imprensa, quarta-feira em Dakar, Wade denunciou fraudes massivas que marcaram o escrutínio legislativos de 30 de julho último no Senegal, bem como a consequente publicação dos resultados eleitorais, favoráveis à coligação no poder, Benno Book Yakaar.
Advertiu que os seus aliados e ele próprio não permitirão ao atual chefe de Estado fazer nenhuma batota eleitoral.
Ladeado dos chefes de partidos que compõem a sua "coligação vencedora", Wattu Senegaal, o ex-Presidente do Senegal denunciou fraudes massivas em todo o processo eleitoral e "uma fraude eleitoral preparada muito tempo antes de maneira geral e planificada'.
Porém, apesar destas críticas contra o processo eleitoral, a coligação Wattu Senegaal não depositou queixas diante do Conselho Constitucional.
Reagindo a estas críticas num comunicado, a coligação Benno Book Yakaar disse haver "incoerências" no discurso dos opositores, lembrando que "todos os observadores sérios no país como no estrangeiro" saudaram a fiabilidade do escrutínio que "não contem nenhuma ambiguidade".
Os resultados provisórios anunciados a 4 de agosto pela Comissão Nacional de Recenseamento dos votos dão conta da vitória ampla do campo presidencial com 125 assentos dos 165 que conta a Assembleia Nacional.
A contestatária "coligação vencedora" Wattu Senegaal obteve 19 assentos contra sete da coligação Mankoo Taxawu Senegal do edil de Dakar Khalifa Sall, capturado desde março último por "desvios de fundos públicos".
O Partido da Unidade e Agrupamento (PUR), que existe há 20 anos, mas que nunca apresentou candidatos às eleições, terminou de maneira surpreendente na quarta posição com três deputados.
Na quinta posição, a coligação liderada por Abdoulaye Baldé, ex-ministro da Defesa de Abdoulaye Wade, obteve dois assentos.
Nove outras coligações e partidos políticos partilham assentos restantes com um deputado cada uma.
Os resultados definitivos das legislativas senegalesas de 30 de julho de 2017 serão proclamados, até o mais tardar 13 de agosto, pelo Conselho Constitucional depois do exame dos recursos.
-0- PANA KARL/JSG/MAR/DD 10agosto2017
Durante uma conferência de imprensa, quarta-feira em Dakar, Wade denunciou fraudes massivas que marcaram o escrutínio legislativos de 30 de julho último no Senegal, bem como a consequente publicação dos resultados eleitorais, favoráveis à coligação no poder, Benno Book Yakaar.
Advertiu que os seus aliados e ele próprio não permitirão ao atual chefe de Estado fazer nenhuma batota eleitoral.
Ladeado dos chefes de partidos que compõem a sua "coligação vencedora", Wattu Senegaal, o ex-Presidente do Senegal denunciou fraudes massivas em todo o processo eleitoral e "uma fraude eleitoral preparada muito tempo antes de maneira geral e planificada'.
Porém, apesar destas críticas contra o processo eleitoral, a coligação Wattu Senegaal não depositou queixas diante do Conselho Constitucional.
Reagindo a estas críticas num comunicado, a coligação Benno Book Yakaar disse haver "incoerências" no discurso dos opositores, lembrando que "todos os observadores sérios no país como no estrangeiro" saudaram a fiabilidade do escrutínio que "não contem nenhuma ambiguidade".
Os resultados provisórios anunciados a 4 de agosto pela Comissão Nacional de Recenseamento dos votos dão conta da vitória ampla do campo presidencial com 125 assentos dos 165 que conta a Assembleia Nacional.
A contestatária "coligação vencedora" Wattu Senegaal obteve 19 assentos contra sete da coligação Mankoo Taxawu Senegal do edil de Dakar Khalifa Sall, capturado desde março último por "desvios de fundos públicos".
O Partido da Unidade e Agrupamento (PUR), que existe há 20 anos, mas que nunca apresentou candidatos às eleições, terminou de maneira surpreendente na quarta posição com três deputados.
Na quinta posição, a coligação liderada por Abdoulaye Baldé, ex-ministro da Defesa de Abdoulaye Wade, obteve dois assentos.
Nove outras coligações e partidos políticos partilham assentos restantes com um deputado cada uma.
Os resultados definitivos das legislativas senegalesas de 30 de julho de 2017 serão proclamados, até o mais tardar 13 de agosto, pelo Conselho Constitucional depois do exame dos recursos.
-0- PANA KARL/JSG/MAR/DD 10agosto2017