PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Coligação da oposição pede "voto certo" para mudar São Tomé e Príncipe
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - A coligação da oposição são-tomense formada pelos partidos PCD, MDFM e UDD deu início à sua campanha eleitoral, em Me-Zochi, com um apelo aos eleitores para o "voto certo" com vista a mudar São Tomé e Príncipe para uma vida melhor.
“O vosso voto no dia 7 será um voto para dizer 'não' à alteração da hora de Deus para nos impor a hora do demónio”, disse Anacleto Rolim, presidente do Partido dos Trabalhadores São-tomenses (PTS), num comício.
O PTS faz parte de um grupo de três partidos políticos que apoia a coligação PCD-MDFM-UDD, que conta também com o apoio de muitos independentes, como é o caso de Hamilton Vaz, que na ocasião questionou as realizações das promessas feitas pelo partido no poder, em 2014.
“Onde é que está o arroz de cerca de 50 cêntimos de euros o quilo. O arroz agora custa mais de um euro o quilo, abaixo Patrice Trovoada!”, disse
Segundo ele, “não se pode admitir que um primeiro-ministro diga que esteve quatro anos a preparar a campanha e que os outros partidos que nada fizeram. Quer dizer que ele apenas esteve a pensar em si mesmo e na sua recondução”.
No entender de Vaz, um líder que assim procede “não serve a Nação mas sim os seus interesses”.
Esta "mensagem" arrancou aplausos de milhares de simpatizantes e militantes da coligação na Trindade, cidade do distrito de Me-Zochi, região determinante na vitória nas eleições legislativas em São Tomé e Príncipe.
“Apelamos-vos para o voto certo. Em 2014, a ADI prometeu Dubai, assistimos à outra coisa, promessas falsas e que não foram cumpridas. Temos de salvar a nossa democracia, a vida da nossa população está degradando-se”, afirmou, por seu turno, Carlos Neves, presidente da União MDM-UDD.
Já Arlindo Carvalho, presidente do PCD (Partido da Convergência Democrática), alertou que os São-tomenses têm duas alternativas, entre "votar na ditadura ou votar na democracia".
Segundo ele, votar na democracia "é votar no bem-estar social ee no combate à pobreza", pelo que apelou para o "voto certo dos eleitores para mudar São Tomé e Príncipe".
Na caça ao voto, na Trindade, ele voltou a atacar o líder da ADI e primeiro-ministro, Patrice Trovoada, sobre o paradeiro dos 30 milhões dólares americanos concedidos pelo Fundo Soberano de Koweit que se destinava à construção de um hospital de raíz, no país.
“Onde é que estão os 20 mil dólares do Koweit, é um dinheiro que daria para construir 20 licéus”, lançou por sua vez Paixão Lima, presidente da UNPP (União para Progresso do Povo).
-0- PANA RMG/IZ 24set2018
“O vosso voto no dia 7 será um voto para dizer 'não' à alteração da hora de Deus para nos impor a hora do demónio”, disse Anacleto Rolim, presidente do Partido dos Trabalhadores São-tomenses (PTS), num comício.
O PTS faz parte de um grupo de três partidos políticos que apoia a coligação PCD-MDFM-UDD, que conta também com o apoio de muitos independentes, como é o caso de Hamilton Vaz, que na ocasião questionou as realizações das promessas feitas pelo partido no poder, em 2014.
“Onde é que está o arroz de cerca de 50 cêntimos de euros o quilo. O arroz agora custa mais de um euro o quilo, abaixo Patrice Trovoada!”, disse
Segundo ele, “não se pode admitir que um primeiro-ministro diga que esteve quatro anos a preparar a campanha e que os outros partidos que nada fizeram. Quer dizer que ele apenas esteve a pensar em si mesmo e na sua recondução”.
No entender de Vaz, um líder que assim procede “não serve a Nação mas sim os seus interesses”.
Esta "mensagem" arrancou aplausos de milhares de simpatizantes e militantes da coligação na Trindade, cidade do distrito de Me-Zochi, região determinante na vitória nas eleições legislativas em São Tomé e Príncipe.
“Apelamos-vos para o voto certo. Em 2014, a ADI prometeu Dubai, assistimos à outra coisa, promessas falsas e que não foram cumpridas. Temos de salvar a nossa democracia, a vida da nossa população está degradando-se”, afirmou, por seu turno, Carlos Neves, presidente da União MDM-UDD.
Já Arlindo Carvalho, presidente do PCD (Partido da Convergência Democrática), alertou que os São-tomenses têm duas alternativas, entre "votar na ditadura ou votar na democracia".
Segundo ele, votar na democracia "é votar no bem-estar social ee no combate à pobreza", pelo que apelou para o "voto certo dos eleitores para mudar São Tomé e Príncipe".
Na caça ao voto, na Trindade, ele voltou a atacar o líder da ADI e primeiro-ministro, Patrice Trovoada, sobre o paradeiro dos 30 milhões dólares americanos concedidos pelo Fundo Soberano de Koweit que se destinava à construção de um hospital de raíz, no país.
“Onde é que estão os 20 mil dólares do Koweit, é um dinheiro que daria para construir 20 licéus”, lançou por sua vez Paixão Lima, presidente da UNPP (União para Progresso do Povo).
-0- PANA RMG/IZ 24set2018