PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Coligação da oposição decide boicotar eleições na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) – Os responsáveis de 11 partidos políticos reunidos no seio da Coordenação da Oposição Democrática (COD) anunciaram, segunda-feira durante uma conferência de imprensa, "um boicote ativo" das eleições legislativas e locais na Mauritânia previstas para 12 e 26 de outubro próximos.
A COD vai organizar várias formas de "manifestações pacíficas (marchas, comícios) para sensibilizar os Mauritanos sobre a necessidade de pôr termo ao regime militar que gere os destinos do país há vários anos".
Mohamed Abderahmane Ould Moine, responsável da coligação, justifica esta decisão pelo "fracasso de todas as tentativas de estabelecer um diálogo sério entre o poder e a oposição para resolver a crise política, económica e social prevalecente no país desde o golpe militar de agosto de 2008 e a teimosia do Presidente Mohamed Ould Abdel Aziz a gerir de modo unilateral o processo eleitoral".
Mohamed Jemil Ould Mansour, líder do movimento islamita moderado, disse que "o consenso político deverá ser uma premissa à fixação da data das eleições, pois a expiração dos mandatos dos deputados e dos conselheiros locais desde novembro de 2011 torna necessária um acordo político para instituir uma nova agenda eleitoral".
A COD rejeita uma convocação "unilateral" do colégio eleitoral nas datas de 12 e 26 de outubro (em caso de segunda volta) anunciada pelo Governo mauritano a 3 de agosto último.
A realização de eleições legislativas e municipais na Mauritânia foi objeto de vários relatórios desde novembro de 2011, com o objetivo de estabelecer um diálogo político entre o poder e a COD.
No entanto, este debate sempre foi confrontado com uma série de obstáculos, nomeadamente a formação de um Governo de consenso.
-0- PANA SAS/TBM/CJB/TON 12ago2013
A COD vai organizar várias formas de "manifestações pacíficas (marchas, comícios) para sensibilizar os Mauritanos sobre a necessidade de pôr termo ao regime militar que gere os destinos do país há vários anos".
Mohamed Abderahmane Ould Moine, responsável da coligação, justifica esta decisão pelo "fracasso de todas as tentativas de estabelecer um diálogo sério entre o poder e a oposição para resolver a crise política, económica e social prevalecente no país desde o golpe militar de agosto de 2008 e a teimosia do Presidente Mohamed Ould Abdel Aziz a gerir de modo unilateral o processo eleitoral".
Mohamed Jemil Ould Mansour, líder do movimento islamita moderado, disse que "o consenso político deverá ser uma premissa à fixação da data das eleições, pois a expiração dos mandatos dos deputados e dos conselheiros locais desde novembro de 2011 torna necessária um acordo político para instituir uma nova agenda eleitoral".
A COD rejeita uma convocação "unilateral" do colégio eleitoral nas datas de 12 e 26 de outubro (em caso de segunda volta) anunciada pelo Governo mauritano a 3 de agosto último.
A realização de eleições legislativas e municipais na Mauritânia foi objeto de vários relatórios desde novembro de 2011, com o objetivo de estabelecer um diálogo político entre o poder e a COD.
No entanto, este debate sempre foi confrontado com uma série de obstáculos, nomeadamente a formação de um Governo de consenso.
-0- PANA SAS/TBM/CJB/TON 12ago2013
