PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cocaína apreendida em Cabo Verde atinge tonelada e meia
Praia, Cabo Verde (PANA) - A quantidade de cocaína apreendida pela Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde no fim de semana ascende já a uma tonelada e meia, apurou a PANA terça-feira na cidade da Praia de fonte policial.
Fontes ligadas à investigação citadas pela Televisão de Cabo Verde (TCV) consideram que se está perante a maior apreensão de droga em Cabo Verde e também a maior este ano na África Ocidental.
A droga apreendida na maior operação do género até agora realizada em Cabo Verde está avaliada em um bilião e 500 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca 13,6 milhões de euros).
Denominada "Lancha Voadora", a operação já levou também à detenção de pelo menos três cidadãos cabo-verdianos e à apreensão de cinco viaturas de luxo, várias armas de fogo, milhares de munições e uma elevada quantia de dinheiro, em escudos cabo-verdianos e em divisas latino-americanas.
A operação, que estava a ser planeada há mais de um ano e que contou com a colaboração da polícia neerlandesa, decorreu sábado, simultaneamente em três locais diferentes, num edifício na Achada Santo António e em outros dois condomínios no Palmarejo.
Nesse dia, a tonelada da droga correspondente à primeira fase da operação encontrava-se numa cave de um edifício da Achada de Santo António, propriedade da alegada cabecilha da organização criminosa e que vive nos Países Baixos.
A "Lancha Voadora" prosseguiu domingo, novamente na Achada de Santo António, e estendeu-se ao bairro da Fazenda, onde foram apreendidos mais 500 quilogramas de cocaína e confiscadas armas de fogo, entre as quais metralhadoras com silenciador, pistolas de grande calibre e munições.
A PJ cabo-verdiana conseguiu ainda apreender computadores, "chips" de telemóveis e equipamentos diversos que podem servir como provas.
Tudo leva a crer que o envolvimento da Polícia neerlandesa na operação deve-se ao facto de as três pessoas presas durante a operação, e que viram o tribunal da Praia decretar a sua prisão preventiva, viveram durante muito tempo nos Países Baixos, onde a presumível chefe da organização já tinha sido condenada por tráfico de droga.
A droga apreendida provinha de um país da América do Sul para Cabo Verde para, depois, ser introduzida no mercado europeu.
Com base em informações fornecidas também por congéneres estrangeiras, a PJ cabo-verdiana acompanhou o transbordo da droga em Cabo Verde, feito numa lancha rápida, uma embarcação que custa mais de 15 biliões de escudos cabo-verdianos (cerca de 136 mil euros), e que entretanto foi incendiada para não deixar provas.
Cabo Verde tem sido referenciado pelas organizações internacionais ligadas ao narcotráfico como um dos locais de trânsito da droga para a Europa.
Ciente do grave perigo que esta situação representa para o arquipélago, o Governo cabo-verdiano, com o apoio da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos, além de países vizinhos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), tem assumido a luta contra o tráfico de droga como um dos principais desafios que se colocam ao país.
-0- PANA CS/IZ 11out2011
Fontes ligadas à investigação citadas pela Televisão de Cabo Verde (TCV) consideram que se está perante a maior apreensão de droga em Cabo Verde e também a maior este ano na África Ocidental.
A droga apreendida na maior operação do género até agora realizada em Cabo Verde está avaliada em um bilião e 500 milhões de escudos cabo-verdianos (cerca 13,6 milhões de euros).
Denominada "Lancha Voadora", a operação já levou também à detenção de pelo menos três cidadãos cabo-verdianos e à apreensão de cinco viaturas de luxo, várias armas de fogo, milhares de munições e uma elevada quantia de dinheiro, em escudos cabo-verdianos e em divisas latino-americanas.
A operação, que estava a ser planeada há mais de um ano e que contou com a colaboração da polícia neerlandesa, decorreu sábado, simultaneamente em três locais diferentes, num edifício na Achada Santo António e em outros dois condomínios no Palmarejo.
Nesse dia, a tonelada da droga correspondente à primeira fase da operação encontrava-se numa cave de um edifício da Achada de Santo António, propriedade da alegada cabecilha da organização criminosa e que vive nos Países Baixos.
A "Lancha Voadora" prosseguiu domingo, novamente na Achada de Santo António, e estendeu-se ao bairro da Fazenda, onde foram apreendidos mais 500 quilogramas de cocaína e confiscadas armas de fogo, entre as quais metralhadoras com silenciador, pistolas de grande calibre e munições.
A PJ cabo-verdiana conseguiu ainda apreender computadores, "chips" de telemóveis e equipamentos diversos que podem servir como provas.
Tudo leva a crer que o envolvimento da Polícia neerlandesa na operação deve-se ao facto de as três pessoas presas durante a operação, e que viram o tribunal da Praia decretar a sua prisão preventiva, viveram durante muito tempo nos Países Baixos, onde a presumível chefe da organização já tinha sido condenada por tráfico de droga.
A droga apreendida provinha de um país da América do Sul para Cabo Verde para, depois, ser introduzida no mercado europeu.
Com base em informações fornecidas também por congéneres estrangeiras, a PJ cabo-verdiana acompanhou o transbordo da droga em Cabo Verde, feito numa lancha rápida, uma embarcação que custa mais de 15 biliões de escudos cabo-verdianos (cerca de 136 mil euros), e que entretanto foi incendiada para não deixar provas.
Cabo Verde tem sido referenciado pelas organizações internacionais ligadas ao narcotráfico como um dos locais de trânsito da droga para a Europa.
Ciente do grave perigo que esta situação representa para o arquipélago, o Governo cabo-verdiano, com o apoio da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos, além de países vizinhos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), tem assumido a luta contra o tráfico de droga como um dos principais desafios que se colocam ao país.
-0- PANA CS/IZ 11out2011