PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Clinton "mal informada" sobre luta anticorrupção na Nigéria
Abuja- Nigéria (PANA) -- A Comissão dos Crimes Económicos e Financeiros da Nigéria (EFCC, sigla inglesa) qualificou de "deplorável e mal informado" o comentário da secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, sobre "o fracasso" da campanha das autoridades nigerianas contra o fenómeno da corrupção.
Clinton falava durante um fórum público organizado em Abuja, por ocasião da sua visita de três dias que efectuou esta semana à Nigéria.
"Somos a sublinhar que a ideia que ela pretende insinuar de que a Comissão nada fez nada este ano é não apenas falsa, mas também contraditória às actas das actividades realizadas neste mesmo período", declarou o porta-voz da EFCC, Femi Babafemi.
"É inegável que, tal como os outros países, a Nigéria está confrontada com a corrupção, mas seria realmente deplorável incriminar a Comissão ou insinuar que ela não cumpriu correctamente a sua tarefa", acrescentou.
Lembrou que nos últimos 12 meses, a sua Comissão obteve cerca de 70 condenações e recuperou mais de 50 biliões de nairas, tendo registado até ao presente o julgamento de mais de 40 pessoas muito influentes no plano político incluindo quatro ex-ministros, quatro deputados e e um alto responsável do Partido Popular Democrático (PDP, no poder).
A isto acrescentam-se 400 outros casos julgados pelos Tribunais no mesmo período envolvendo todos os segmentos da sociedade nigeriana, desde ex-governadores a antigos ministros e directores de bancos, passando pelos chefes de empresas públicas e parapúblicas e pelos líderes de partidos políticos, entre outros.
O porta-voz da EFCC disse tratar-se de processos que "todo o mundo pode verificar", pelo que a sua Comissão não se surpreendeu por considerar que a posição da chefe da diplomacia norte-americana fundou-se desinformações alimentadas por "uma máquina de propaganda e de mentiras a soldo do estrangeiro".
Segundo ele, esta máquina propagandística é animada por descontentes instalados fora do país, que "são enormemente pagos para difundir mentiras, de conivência com os seus bajuladores reaccionários instalados no país, em vez de dar a boa informação".
As observações de Hillary Clinton sobre a corrupção e governação na Nigéria provocaram igualmente respostas firmes do partido no poder e de alguns responsáveis no seio do Governo.
No entanto, os partidos da oposição e as organizações da sociedade civil acolheram bem as declarações de secretária de Estado norte- americana "por ter dito a verdade ao Governo e exprimido as suas preocupações sobre a situação do país".
Clinton falava durante um fórum público organizado em Abuja, por ocasião da sua visita de três dias que efectuou esta semana à Nigéria.
"Somos a sublinhar que a ideia que ela pretende insinuar de que a Comissão nada fez nada este ano é não apenas falsa, mas também contraditória às actas das actividades realizadas neste mesmo período", declarou o porta-voz da EFCC, Femi Babafemi.
"É inegável que, tal como os outros países, a Nigéria está confrontada com a corrupção, mas seria realmente deplorável incriminar a Comissão ou insinuar que ela não cumpriu correctamente a sua tarefa", acrescentou.
Lembrou que nos últimos 12 meses, a sua Comissão obteve cerca de 70 condenações e recuperou mais de 50 biliões de nairas, tendo registado até ao presente o julgamento de mais de 40 pessoas muito influentes no plano político incluindo quatro ex-ministros, quatro deputados e e um alto responsável do Partido Popular Democrático (PDP, no poder).
A isto acrescentam-se 400 outros casos julgados pelos Tribunais no mesmo período envolvendo todos os segmentos da sociedade nigeriana, desde ex-governadores a antigos ministros e directores de bancos, passando pelos chefes de empresas públicas e parapúblicas e pelos líderes de partidos políticos, entre outros.
O porta-voz da EFCC disse tratar-se de processos que "todo o mundo pode verificar", pelo que a sua Comissão não se surpreendeu por considerar que a posição da chefe da diplomacia norte-americana fundou-se desinformações alimentadas por "uma máquina de propaganda e de mentiras a soldo do estrangeiro".
Segundo ele, esta máquina propagandística é animada por descontentes instalados fora do país, que "são enormemente pagos para difundir mentiras, de conivência com os seus bajuladores reaccionários instalados no país, em vez de dar a boa informação".
As observações de Hillary Clinton sobre a corrupção e governação na Nigéria provocaram igualmente respostas firmes do partido no poder e de alguns responsáveis no seio do Governo.
No entanto, os partidos da oposição e as organizações da sociedade civil acolheram bem as declarações de secretária de Estado norte- americana "por ter dito a verdade ao Governo e exprimido as suas preocupações sobre a situação do país".