PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cineasta belga expulso da RD Congo
Bruxelas, Bélgica (PANA) - O cineasta belga Thierry Michel foi expulso da RD Congo, onde ele devia assistir à projeção do seu filme "Affaire Chebeya, un crime d'Etat ?" (Caso Chebeya, um Crime de Estado?) programado para quinta e sexta-feiras em Kinshasa com o aval do Governo congolês a pedido dum coletivo de ONG de defesa dos direitos humanos.
Falando terça-feira em Bruxelas durante uma conferência de imprensa com a deputada europeia Véronique De Keyser, o cineasta belga explicou ter sido intercetado à sua chegada ao aeroporto por agentes da segurança congolesa que lhe ordenaram a subir num avião com destino à Bélgica.
O cineasta precisou que ele dispõe dum visto especial de estabelecimento na RDC que o dispensa de visto de entrada, documento válido até fevereiro de 2013.
Num comunicado divulgado em Kinshasa e transmitido à PANA em Bruxelas, o coletivo das ONG de defesa dos direitos humanos, ao qual se juntaram a Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH) e o Centro Carter, exprime os seus vivos protestos contra a expulsão de Thierry Michel e exige do Governo congolês a anulação imediata da medida de expulsão do cineasta.
As ONG ameaçam lançar um apelo de boicote da Cimeira da Francofonia prevista em outubro próximo em Kinshasa.
O filme documentário "Affaire Chebeya, un crime d'Etat ?" descreve o processo que conduziu ao assassinato de Floribert Chebeya, militante de defesa dos direitos humanos, a 1 de junho de 2010, quando saia de um encontro falhado com o comandante da Polícia Nacional da RD Congo, general John Numbi.
Durante a conferência de imprensa, Thierry Michel mostrou o testemunho filmado dum dos polícias que participou no assassinato do presidente da associação "Voix des Sans Voix" (Voz dos Sem Vozes) para a defesa dos direitos humanos na RD Congo.
-0- PANA AK/AAS/SOC/MAR/TON 11julho2012
Falando terça-feira em Bruxelas durante uma conferência de imprensa com a deputada europeia Véronique De Keyser, o cineasta belga explicou ter sido intercetado à sua chegada ao aeroporto por agentes da segurança congolesa que lhe ordenaram a subir num avião com destino à Bélgica.
O cineasta precisou que ele dispõe dum visto especial de estabelecimento na RDC que o dispensa de visto de entrada, documento válido até fevereiro de 2013.
Num comunicado divulgado em Kinshasa e transmitido à PANA em Bruxelas, o coletivo das ONG de defesa dos direitos humanos, ao qual se juntaram a Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH) e o Centro Carter, exprime os seus vivos protestos contra a expulsão de Thierry Michel e exige do Governo congolês a anulação imediata da medida de expulsão do cineasta.
As ONG ameaçam lançar um apelo de boicote da Cimeira da Francofonia prevista em outubro próximo em Kinshasa.
O filme documentário "Affaire Chebeya, un crime d'Etat ?" descreve o processo que conduziu ao assassinato de Floribert Chebeya, militante de defesa dos direitos humanos, a 1 de junho de 2010, quando saia de um encontro falhado com o comandante da Polícia Nacional da RD Congo, general John Numbi.
Durante a conferência de imprensa, Thierry Michel mostrou o testemunho filmado dum dos polícias que participou no assassinato do presidente da associação "Voix des Sans Voix" (Voz dos Sem Vozes) para a defesa dos direitos humanos na RD Congo.
-0- PANA AK/AAS/SOC/MAR/TON 11julho2012