PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cinco biliões de euros de juros do Fundo Soberano Líbio desaparecidos na Bélgica
Bruxelas, Bélgica (PANA) - Um inquérito foi aberto sobre o desaparecimento de pelo menos cinco biliões de euros de juros gerados por uma parte do Fundo Soberano Líbio congelado em contas bancárias na Bélgica, indicou o ministro belga das Finanças, Johan Van Overtveldt.
"A justiça procura a saber que grupo terrorista líbio beneficiou deste dinheiro", explicou o ministro em declaração à imprensa.
Depois de terem constado que uma parte importante destes juros desapareceu na Bélgica, peritos da Organização das Nações Unidas (ONU) exigiram a abertura dum inquérito judicial.
Depois do assassinato do coronel Kadafi (líder líbio) em 2011 durante raides levados a cabo pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) na Líbia, com base em falsas notícias segundo as quais o Exército líbio se preparava para bombardear a cidade líbia de Benghazi (leste), o epicentro da rebelião contra Kadafi.
A ONU exigiu o congelamento em bancos dos ativos líbios no mundo, colocando na Bélgica uma parte destes fundos bloqueados.
Durante um inquérito, peritos da ONU constataram que o principal fundo continua intacto mas que os juros gerados por estes ativos desapareceram.
O Fundo Soberano Líbio dispunha na altura de pelo menos 400 biliões de euros colocados em contas bancários no estrangeiro, nomeadamente na Bélgica.
Interrogado pela imprensa, o ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, explicou que, na altura em que eclodiu a rebelião em 2011, cessava as funções de ministro das Finanças e que já não geria este dossiê.
-0-PANA AK/BEH/MAR/DD 09nov2018
"A justiça procura a saber que grupo terrorista líbio beneficiou deste dinheiro", explicou o ministro em declaração à imprensa.
Depois de terem constado que uma parte importante destes juros desapareceu na Bélgica, peritos da Organização das Nações Unidas (ONU) exigiram a abertura dum inquérito judicial.
Depois do assassinato do coronel Kadafi (líder líbio) em 2011 durante raides levados a cabo pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) na Líbia, com base em falsas notícias segundo as quais o Exército líbio se preparava para bombardear a cidade líbia de Benghazi (leste), o epicentro da rebelião contra Kadafi.
A ONU exigiu o congelamento em bancos dos ativos líbios no mundo, colocando na Bélgica uma parte destes fundos bloqueados.
Durante um inquérito, peritos da ONU constataram que o principal fundo continua intacto mas que os juros gerados por estes ativos desapareceram.
O Fundo Soberano Líbio dispunha na altura de pelo menos 400 biliões de euros colocados em contas bancários no estrangeiro, nomeadamente na Bélgica.
Interrogado pela imprensa, o ministro belga dos Negócios Estrangeiros, Didier Reynders, explicou que, na altura em que eclodiu a rebelião em 2011, cessava as funções de ministro das Finanças e que já não geria este dossiê.
-0-PANA AK/BEH/MAR/DD 09nov2018