Agência Panafricana de Notícias

Cimeira europeia debate sobre crise migratória em Bruxelas

Bruxelas, Bélgica (PANA) – A cimeira europeia iniciada quinta-feira, em Bruxelas, centrou-se na crise migratória em como reduzir a emigração clandestina que utiliza a rota do Mediterrâneo central, por onde passam essencialmente Africanos, a partir das costas líbias, segundo um documento oficial transmitido à imprensa.

Desde o início deste ano, pelo menos 131 mil e 860 migrantes irregulares foram recolhidos na Itália, depois de socorridos por návios europeus no Mediterrâneo.

Segundo um quadro distribuído à imprensa, os principais países de origem são a Nigéria com 19 porcento ( 22.329 pessoas), a Eritreia com 13 porcento (15.043), o Sudão com sete porcento (8.066), a Gâmbia com sete porcento (7.750), a Côte d'Ivoire com sete porcento (7676), a Guiné-Conakry com seis porcento (7.676), a Somália com cinco porcento (6.025), o Mali com cinco porcento (5.954) e o Senegal com cinco porcento (5.884).

No quadro da luta contra o fluxo maciço o de migrantes provenientes de África, os peritos europeus identificaram cinco países onde se deve concentrar os esforços (Nigéria, Mali, Níger, Senegal e Étiópia), principais países de origem e de trânsito de migrantes africanos.

A União Europeia entende reforçar a cooperação bilateral com cada um destes países para contrariar as causas da partida massiva dos migrantes para a Europa.

Segundo o documento transmitido à imprensa, vai tratar-se de prestar uma ajuda « prática » a estes países para lhes permitir prevenir a emigração clandestina para a Europa.

O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, propõe um plano sobre investimentos massivos em África capazes de permitir a criação de milhões de empregos para os jovens para os dissuadir de deixar os seus países para a Europa.

-0- PANA AK/JSG/MAR/IZ 20out2016