Cimeira do Sahel do G5 em N'djamena será determinante, diz diplomata burkinabe
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - A Cimeira do Sahel do G5 e França, aendada para 15 a 16 de fevereiro corrente em N'djamena, no Tchad, será determinante, declarou o chefe da diplomacia burkinabe, Alpha Barry.
O ministro burkinabe dos Negócios Estrangeiros fez esta declaração no final de uma visita do Presidente burkinabe, Roch Marc Christian Kaboré, quarta-feira última em Paris (França), onde teve um almoço de trabalho com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron.
Afirmou que a cimeira será determinante e será necessário harmonizarem-se os pontos de vista sobre a luta contra o terrorismo no Sahel.
Os dois chefes de Estado discutiram a cooperação entre o Burkina Faso e a França, bem como a situação na luta contra o terrorismo na região do Sahel.
Os dois dirigentes precisavam de se reunir para preparar a Cimeira do G5 Sahel em N'djaména, que ocorrerá dentro de poucos dias, disse Alpha Barry.
Na sequência da Cimeira de Pau, na França, realizada há um ano, a cimeira de N'djamena permitirá avaliar as conquistas já alcançadas.
A seu ver, o Burkina Faso está a passar por uma certa trégua, mas a situação continua preocupante.
Segundo ele, para a próxima Cimeira do do G5 Sahel , será questão de reavaliar conclusões da Cimeira de Pau.
A cimeira de Pau consubstanciou-se em quatro pilares, designadamente a luta contra o terrorismo, o reforço das capacidades dos exércitos, o regresso do Estado e o desenvolvimento, frisou.
"Se tivermos realizações em termos de luta contra o terrorismo, o Estado e os serviços devem poder deslocalizar-se para zonas aonde a calma tenha regressado, e, se o Estado for deslocalizado, o desenvolvimento deve poder acompanhar a população", concluiu o diplomata burkinabe.
-0- PANA TNDD/JSG/SOC/DIM/DD 12 fevereiro2021