PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cimeira de Bujumbura adia adesão do Sudão Sul à EAC
Bujumbura, Burundi (PANA) – A cimeira dos chefes de Estado da Comunidade da África Oriental (EAC) rejeitou, quarta-feira, o pedido de adesão imediata do Sudão Sul a este conjunto sub-regional de livre comércio por não preencher todos os requisitos de admissão solicitados, anunciou uma fonte oficial quinta-feira, na capital burundesa.
A 13ª cimeira ordinária da EAC reuniu os Presidentes queniano, Mwai Kibaki; burundês, Pierre Nkurunziza; e ugandês, Yoweri Museveni.
A Tanzânia foi representada na cimeira de Bujumbura pelo Vice-Presidente, Mohamed Bilal, e o Rwanda pelo primeiro-ministro, Pierre Damien Habumuremyi.
"É sobretudo o critério do afastamento geográfico em relação aos países-membros da comunicadade que valeu ao jovem Estado recentemente independente a rejeição", precisa um comunicado final da cimeira.
Apesar da rigidez do critério geográfico, o comunicado final deixa, todavia, aberta a candidatura do Sudão Sul que será reanalisada pelo Conselho de Ministros numa data ulterior.
O tratado relativo à criação da EAC prevê regras estritas para a admissão de novos países- membros a esta comunidade.
Os candidatos aderem aos princípios universalmente aceites de boa governação, do Estado de Direito, do respeito dos direitos humanos e de justiça social.
O Sudão também requereu a adesão à EAC, e a preocupação de "equidade" influenciou a recusa de admissão do pequeno vizinho do sul, estima-se nos meios diplomáticos em Bujumbura.
O outro assunto que ficou pendente está ligado aos desafios a enfrentar antes de se chegar a uma federação política dos cinco Estados-membros da EAC.
A questão da defesa comum não foi igualmente esvaziada durante a cimeira de Bujumbura durante a qual, o chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, passou o testemunho ao seu homólogo queniano, Mwai Kibaki, na presidência da organização.
-0- PANA FB/TBM/SOC/CJB/IZ 02dez2011
A 13ª cimeira ordinária da EAC reuniu os Presidentes queniano, Mwai Kibaki; burundês, Pierre Nkurunziza; e ugandês, Yoweri Museveni.
A Tanzânia foi representada na cimeira de Bujumbura pelo Vice-Presidente, Mohamed Bilal, e o Rwanda pelo primeiro-ministro, Pierre Damien Habumuremyi.
"É sobretudo o critério do afastamento geográfico em relação aos países-membros da comunicadade que valeu ao jovem Estado recentemente independente a rejeição", precisa um comunicado final da cimeira.
Apesar da rigidez do critério geográfico, o comunicado final deixa, todavia, aberta a candidatura do Sudão Sul que será reanalisada pelo Conselho de Ministros numa data ulterior.
O tratado relativo à criação da EAC prevê regras estritas para a admissão de novos países- membros a esta comunidade.
Os candidatos aderem aos princípios universalmente aceites de boa governação, do Estado de Direito, do respeito dos direitos humanos e de justiça social.
O Sudão também requereu a adesão à EAC, e a preocupação de "equidade" influenciou a recusa de admissão do pequeno vizinho do sul, estima-se nos meios diplomáticos em Bujumbura.
O outro assunto que ficou pendente está ligado aos desafios a enfrentar antes de se chegar a uma federação política dos cinco Estados-membros da EAC.
A questão da defesa comum não foi igualmente esvaziada durante a cimeira de Bujumbura durante a qual, o chefe de Estado burundês, Pierre Nkurunziza, passou o testemunho ao seu homólogo queniano, Mwai Kibaki, na presidência da organização.
-0- PANA FB/TBM/SOC/CJB/IZ 02dez2011