PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cimeira da FAO promete apostar na agricultura para conter fome
Nairobi- Quénia (PANA) -- A cimeira mundial de três dias sobre a segurança alimentar findou quarta-feira à noite em Roma, na Itália, com o compromisso da comunidade internacional de investir mais na agricultura e erradicar a fome o mais rápido possível, indica um comunicado da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
Segundo este documento, o director-Geral da FAO, Jacques Diouf, considera que a cimeira marcou "um passo importante rumo à realização do nosso objectivo comum, nomeadamente um mundo sem fome".
"Lamento que a Declaração oficial adoptada pela cimeira, segunda- feira, não contenha nem alvos mesuráveis nem prazos específicos, o que não vai facilitar a vigilância da sua aplicação", disse.
A FAO propôs fixar para 2025 o limite para a erradicação total da fome no mundo e aumentar para 44 biliões de dólares americanos por ano a ajuda pública ao desenvolvimento consagrada à agricultura, relativamente aos investimentos neste sector e nas infraestruturas rurais nos países em desenvolvimento.
A cimeira produziu ao mesmo tempo "quatro compromissos importantes", segundo Diouf.
Trata-se, entre outros, duma promessa firme de renovar os esforços para atingir o primeiro Objectivo de Desenvolvimento do Milénio de reduzir para metade a fome no mundo até 2015 e erradicá-la o mais rápido possível.
Outra promessa consiste em melhorar a coordenação internacional e a governação da segurança alimentar através duma reforma profunda do Comité da FAO sobre a Segurança Alimentar Mundial (CSA), que se tornará numa componente central da Parceria Mundial para a Agricultura, Segurança Alimentar e Nutrição.
Os outros compromissos incluem a inversão da tendência baixista dos financiamentos nacionais e internacionais na agricultura, na segurança alimentar e no desenvolvimento rural nos países em desenvolvimento, bem como um aumento significativo do montante da ajuda pública ao desenvolvimento, Finalmente, foi tomada a decisão de promover novos investimentos na produção agrícola e na produtividade nos países em desenvolvimento para reduzir a pobreza e conseguir assegurar a segurança alimentar para todos.
A cimeira adoptou igualmente os Cinco Princípios de Roma para uma segurança alimentar mundial sustentável que são nomeadamente o investimento nos programas dos países afectando os recursos a programas e parcerias bem concebidas baseadas nos resultados.
Outros princípios são o incentivo duma coordenação estratégica a todos os níveis para melhorar a governação, promover uma melhor repartição dos recursos e evitar a repetição e a criação duma abordagem dupla da segurança alimentar combinando a urgência a curto prazo e medidas de desenvolvimento a longo prazo.
Fazem igualmente parte desses princípios o esforço para melhorar a eficiência e a coordenação entre as instituições multilaterais e assegurar um compromisso constante e consequente de todos os parceiros para o investimento na agricultura, na segurança alimentar e na nutrição.
Sessenta chefes de Estado e Governo e 191 ministros de 182 países do mundo, incluindo da Comunidade Europeia, assistiram à cimeira, bem como intervenientes como o Papa Bento XVI, que no seu discurso defendeu a necessidade de separar as regras que regem o comércio internacional da "lógica do lucro considerada como um fim em si".
Segundo este documento, o director-Geral da FAO, Jacques Diouf, considera que a cimeira marcou "um passo importante rumo à realização do nosso objectivo comum, nomeadamente um mundo sem fome".
"Lamento que a Declaração oficial adoptada pela cimeira, segunda- feira, não contenha nem alvos mesuráveis nem prazos específicos, o que não vai facilitar a vigilância da sua aplicação", disse.
A FAO propôs fixar para 2025 o limite para a erradicação total da fome no mundo e aumentar para 44 biliões de dólares americanos por ano a ajuda pública ao desenvolvimento consagrada à agricultura, relativamente aos investimentos neste sector e nas infraestruturas rurais nos países em desenvolvimento.
A cimeira produziu ao mesmo tempo "quatro compromissos importantes", segundo Diouf.
Trata-se, entre outros, duma promessa firme de renovar os esforços para atingir o primeiro Objectivo de Desenvolvimento do Milénio de reduzir para metade a fome no mundo até 2015 e erradicá-la o mais rápido possível.
Outra promessa consiste em melhorar a coordenação internacional e a governação da segurança alimentar através duma reforma profunda do Comité da FAO sobre a Segurança Alimentar Mundial (CSA), que se tornará numa componente central da Parceria Mundial para a Agricultura, Segurança Alimentar e Nutrição.
Os outros compromissos incluem a inversão da tendência baixista dos financiamentos nacionais e internacionais na agricultura, na segurança alimentar e no desenvolvimento rural nos países em desenvolvimento, bem como um aumento significativo do montante da ajuda pública ao desenvolvimento, Finalmente, foi tomada a decisão de promover novos investimentos na produção agrícola e na produtividade nos países em desenvolvimento para reduzir a pobreza e conseguir assegurar a segurança alimentar para todos.
A cimeira adoptou igualmente os Cinco Princípios de Roma para uma segurança alimentar mundial sustentável que são nomeadamente o investimento nos programas dos países afectando os recursos a programas e parcerias bem concebidas baseadas nos resultados.
Outros princípios são o incentivo duma coordenação estratégica a todos os níveis para melhorar a governação, promover uma melhor repartição dos recursos e evitar a repetição e a criação duma abordagem dupla da segurança alimentar combinando a urgência a curto prazo e medidas de desenvolvimento a longo prazo.
Fazem igualmente parte desses princípios o esforço para melhorar a eficiência e a coordenação entre as instituições multilaterais e assegurar um compromisso constante e consequente de todos os parceiros para o investimento na agricultura, na segurança alimentar e na nutrição.
Sessenta chefes de Estado e Governo e 191 ministros de 182 países do mundo, incluindo da Comunidade Europeia, assistiram à cimeira, bem como intervenientes como o Papa Bento XVI, que no seu discurso defendeu a necessidade de separar as regras que regem o comércio internacional da "lógica do lucro considerada como um fim em si".