PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cimeira da CEDEAO sobre Guiné-Bissau a 17 de Setembro em Abuja
Abuja- Nigéria (PANA) -- A Cimeira Extraordinária da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para deliberar sobre a situação na Guiné-Bissau, inicialmente marcada para 14 de Setembro em Abuja, capital federal da Nigéria, foi adiada para 17 deste mês no mesmo local, informaram domingo à PANA fontes seguras.
O Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, que assegura a presidência do bloco sub-regional composto por 15 Estados membros, deverá presidir à reunião, que vai discutir, entre outras questões, um possível desdobramento de tropas na Guiné- Bissau.
No entanto, os líderes oeste-africanos estão mais inclinados para o envio de oficiais subalternos e peritos para formar os soldados bissau-guineenses para os preparar melhor para proteger as autoridades, bem como as instituições do Estado, ao invés de desdobrar uma "força de estabilização" como solicitada pelo Presidente Malam Bacai Sanhá.
Um responsável da CEDEAO disse à PANA que não havia nenhum plano de enviar uma força de manutenção da paz ou de estabilização à Guiné-Bissau, um dos 15 Estados membro da organização sub-regional.
"Não há nada a estabilizar.
O mais importante para nós (CEDEAO) é como avançar a reforma do setor da segurança que parece estar a demorar, principalmente a formação de soldados que não formados há 20 anos", afirmou.
A CEDEAO está em busca de 70 milhões de euros para a reforma do setor da segurança e a maior parte deste montante (45 milhões de euros) será gasto na reforma e na reabilitação dos desmobilizados.
Uma parte significativa do Exército da Guiné-Bissau, composto por 4.
500 efetivos, integra militares idosos e peritos defenderam a necessidade da sua reforma.
Mais de mil soldados têm entre 51 e 80 anos e dois deles têm mais de 80 anos, 1.
342 têm entre 41 e 50 anos, enquanto 1.
475 estão na faixa etária entre os 31 e os 40 anos.
O restante tem idades compreendidas entre os 21 e os 30 anos.
Nos termos do plano da CEDEAO para a reforma do setor da segurança, 1.
500 soldados deverão ser reformados entre 2010 e 2015.
A Guiné-Bissau tornou-se num refúgio para o tráfico de droga e conheceu uma crise de liderança em Março de 2009, quando o Presidente, João Bernardo "Nino" Vieira, e o chefe do Estado- Maior das Forças Armadas, o general Batista Tagmé Na Waie, foram assassinados pelos militares.
O Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, que assegura a presidência do bloco sub-regional composto por 15 Estados membros, deverá presidir à reunião, que vai discutir, entre outras questões, um possível desdobramento de tropas na Guiné- Bissau.
No entanto, os líderes oeste-africanos estão mais inclinados para o envio de oficiais subalternos e peritos para formar os soldados bissau-guineenses para os preparar melhor para proteger as autoridades, bem como as instituições do Estado, ao invés de desdobrar uma "força de estabilização" como solicitada pelo Presidente Malam Bacai Sanhá.
Um responsável da CEDEAO disse à PANA que não havia nenhum plano de enviar uma força de manutenção da paz ou de estabilização à Guiné-Bissau, um dos 15 Estados membro da organização sub-regional.
"Não há nada a estabilizar.
O mais importante para nós (CEDEAO) é como avançar a reforma do setor da segurança que parece estar a demorar, principalmente a formação de soldados que não formados há 20 anos", afirmou.
A CEDEAO está em busca de 70 milhões de euros para a reforma do setor da segurança e a maior parte deste montante (45 milhões de euros) será gasto na reforma e na reabilitação dos desmobilizados.
Uma parte significativa do Exército da Guiné-Bissau, composto por 4.
500 efetivos, integra militares idosos e peritos defenderam a necessidade da sua reforma.
Mais de mil soldados têm entre 51 e 80 anos e dois deles têm mais de 80 anos, 1.
342 têm entre 41 e 50 anos, enquanto 1.
475 estão na faixa etária entre os 31 e os 40 anos.
O restante tem idades compreendidas entre os 21 e os 30 anos.
Nos termos do plano da CEDEAO para a reforma do setor da segurança, 1.
500 soldados deverão ser reformados entre 2010 e 2015.
A Guiné-Bissau tornou-se num refúgio para o tráfico de droga e conheceu uma crise de liderança em Março de 2009, quando o Presidente, João Bernardo "Nino" Vieira, e o chefe do Estado- Maior das Forças Armadas, o general Batista Tagmé Na Waie, foram assassinados pelos militares.