PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cimeira Europeia aborda assistência de migrantes clandestinos
Bruxelas, Bélgica (PANA) - A cimeira de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE) em curso vai aprovar a proposta do primeiro-ministro de Malta, Joseph Muscat, que lidera iniciativas tendentes a encorajar o regresso voluntário de migrantes, maioritariamente subsarianos, para os seus países de origem.
A ideia é reforçar primeiro a formação e o apoio aos guardas costeiros líbios e às municipalidades costeiras líbias, nomeadamente, no plano financeiro, para favorecer tal regresso voluntário dos migrantes, soube-se de fonte oficial.
Segundo um documento transmitido à imprensa, a proposta maltesa apela para intensificar o trabalho com as agências da ONU para melhorar as condições dos migrantes bloqueados em campos na Líbia.
Alguns dirigentes europeus apelaram para o exame da possibilidade de se criar campos isolados da Europa aonde seriam reencaminhados migrantes, ao modelo australiano, que consiste em enviar os migrantes clandestinos para campos situados em ilhas isoladas da Austrália.
Mas outros responsáveis europeus consideram que campos extraeuropeus donde seriam geridos os requerentes de asilo são irrealizáveis, nomeadamente nos planos logístico, diplomático e legal.
Foi colocada a questão de saber quem poderia gerir campos de migrantes que não fossem centros sob a respondabilidade da Organização das Nações Unidas, sem esquecer que, segundo o regulamento de Dublin, os requerentes de asilo apenas podem entrar a partir do território dum Estado-membro da UE.
Segundo o documento transmitido à imprensa, pelo menos 146 mil migrantes na sua maioria subsarianos, embarcados a partir do litoral líbio, chegaram às costas europeias em 2016, dos quais quatro mil e 500 pereceram afogados nas águas do Mediterrâneo.
-0- PANA AK/JSG/MAR/IZ 10mar2017
A ideia é reforçar primeiro a formação e o apoio aos guardas costeiros líbios e às municipalidades costeiras líbias, nomeadamente, no plano financeiro, para favorecer tal regresso voluntário dos migrantes, soube-se de fonte oficial.
Segundo um documento transmitido à imprensa, a proposta maltesa apela para intensificar o trabalho com as agências da ONU para melhorar as condições dos migrantes bloqueados em campos na Líbia.
Alguns dirigentes europeus apelaram para o exame da possibilidade de se criar campos isolados da Europa aonde seriam reencaminhados migrantes, ao modelo australiano, que consiste em enviar os migrantes clandestinos para campos situados em ilhas isoladas da Austrália.
Mas outros responsáveis europeus consideram que campos extraeuropeus donde seriam geridos os requerentes de asilo são irrealizáveis, nomeadamente nos planos logístico, diplomático e legal.
Foi colocada a questão de saber quem poderia gerir campos de migrantes que não fossem centros sob a respondabilidade da Organização das Nações Unidas, sem esquecer que, segundo o regulamento de Dublin, os requerentes de asilo apenas podem entrar a partir do território dum Estado-membro da UE.
Segundo o documento transmitido à imprensa, pelo menos 146 mil migrantes na sua maioria subsarianos, embarcados a partir do litoral líbio, chegaram às costas europeias em 2016, dos quais quatro mil e 500 pereceram afogados nas águas do Mediterrâneo.
-0- PANA AK/JSG/MAR/IZ 10mar2017