PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cidade nigeriana de Jos regista calma precária após violências
Lagos, Nigéria (PANA) – Uma calma precária reina esta segunda-feira em Jos, no norte da Nigéria, depois dos ataques de represálias levados a cabo por jovens furiosos em alguns bairros da cidade, onde eles incendiaram casas e molestaram residentes após os atentados da véspera de Natal que fizeram 32 mortos e 74 feridos.
Os jovens erigiram barragens nas estradas e incendiaram casas e lojas nos bairros de Agwa Rukuba, Tina, Dogon, Dutse, Rikkos, Gadabiu, Abattoir e Dogon.
O último balanço ainda não foi divulgado, mas testemunhas afirmaram que várias pessoas morreram nestas represálias levadas a cabo aparentemente por cristãos que acusam os muçulmanos da série de explosões que abalou a cidade na véspera de Natal. Ninguém ainda reivindicou a responsabilidade destes atentados.
Além da Força Militar Conjunta (JTF) especial desdobrada para a manutenção da paz no Estado do Plateau, do qual Jos é a capital e onde a situação está cada vez mais explosiva, a Polícia reforçou os seus efetivos com contingentes dos Estados vizinhos de Bauchi, Benue, Gombe e Kano.
O comandante-geral adjunto da Polícia, Abubakar Audu, afirmou que esta medida permitiu restabelecer a calma nos bairros afetados.
Estes confrontos obrigaram o Vice-Presidente nigeriano, Namadi Sambo, a anular a sua visita prevista aos locais dos atentados, mas vai deslocar-se para Jos esta semana.
« Todo o que posso dizer-vos é que a Presidência faz tudo para restabelecer a ordem em Jos e o Vice-Presidente vai provavelemente partir para lá esta semana », declarou Umaru Sani, adjunto do Vice-Presidente.
O Exército anunciou a detenção domingo de três suspeitos que foram entregue à Polícia.
« É dever da Polícia inquirir sobre estes suspeitos », declarou o comandante-em-chefe da JTF, o general Hassan Umar.
Por outro lado, os Estados Unidos condenaram a recrudescência de tensão em Jos, que se tornou palco de crise étnico-religiosa que fez mais de 500 mortos este ano.
Num comunicado publicado em Abuja, o embaixador dos Estados Unidos na Nigéria, Terence McCulley, instou o Governo a julgar os autores deste ato odioso.
« Todas as partes deviam buscar meios construtivos de pôr termo a este ciclo de violência. Encorajamos todas as partes a resolver as suas divergências por meios pacíficos e por um diálogo construtivo », declarou o comunicado.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 27Dez2010
Os jovens erigiram barragens nas estradas e incendiaram casas e lojas nos bairros de Agwa Rukuba, Tina, Dogon, Dutse, Rikkos, Gadabiu, Abattoir e Dogon.
O último balanço ainda não foi divulgado, mas testemunhas afirmaram que várias pessoas morreram nestas represálias levadas a cabo aparentemente por cristãos que acusam os muçulmanos da série de explosões que abalou a cidade na véspera de Natal. Ninguém ainda reivindicou a responsabilidade destes atentados.
Além da Força Militar Conjunta (JTF) especial desdobrada para a manutenção da paz no Estado do Plateau, do qual Jos é a capital e onde a situação está cada vez mais explosiva, a Polícia reforçou os seus efetivos com contingentes dos Estados vizinhos de Bauchi, Benue, Gombe e Kano.
O comandante-geral adjunto da Polícia, Abubakar Audu, afirmou que esta medida permitiu restabelecer a calma nos bairros afetados.
Estes confrontos obrigaram o Vice-Presidente nigeriano, Namadi Sambo, a anular a sua visita prevista aos locais dos atentados, mas vai deslocar-se para Jos esta semana.
« Todo o que posso dizer-vos é que a Presidência faz tudo para restabelecer a ordem em Jos e o Vice-Presidente vai provavelemente partir para lá esta semana », declarou Umaru Sani, adjunto do Vice-Presidente.
O Exército anunciou a detenção domingo de três suspeitos que foram entregue à Polícia.
« É dever da Polícia inquirir sobre estes suspeitos », declarou o comandante-em-chefe da JTF, o general Hassan Umar.
Por outro lado, os Estados Unidos condenaram a recrudescência de tensão em Jos, que se tornou palco de crise étnico-religiosa que fez mais de 500 mortos este ano.
Num comunicado publicado em Abuja, o embaixador dos Estados Unidos na Nigéria, Terence McCulley, instou o Governo a julgar os autores deste ato odioso.
« Todas as partes deviam buscar meios construtivos de pôr termo a este ciclo de violência. Encorajamos todas as partes a resolver as suas divergências por meios pacíficos e por um diálogo construtivo », declarou o comunicado.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/TON 27Dez2010