PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cidadão britânico deixa África do Sul após absolvição por morte de esposa
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - Vinte e quatro horas após a sua absolvição pela morte da sua esposa, Anni, durante a sua noite de núpcias na Cidade do Cabo em 2010, o cidadão britânico Shrien Dewani deixou a África do Sul.
Escoltado por uma multidão de jornalistas e fotógrafos, Dewani recusou-se a responder às questões e embarcou, terça-feira à tarde, a bordo dum voo da companhia Emirates com destino a Dubai.
Dewani foi absolvido, segunda-feira, pela morte da sua esposa. Ele foi considerado suspeito depois do crime e após o seu regresso à Grã-Bretanha. A batalha pela sua extradição durou três anos.
O empresário originário de Vristol, que regressou à África do Sul este ano, disse estar inocente pela morte, rapto, roubo agravado e conspiração para cometer um crime.
A presidente adjunta do Alto Tribunal de Justiça da Cidade do Cabo, Jeanette Traverso, pôs termo, segunda-feira, ao julgamento de Dewani declarando-o inocente destes cinco crimes devido à incorência dos depoimentos das testemunhas e dos co-réus Zola Tongo, Monde Mbolombo e Mziwamadoda Qwabe.
Tongo e Qwabe estão a cumprir penas de prisão aliviadas por morte em troca do seu testemunho contra Dewani. Resta saber se Mbolombo será julgado penalmente depois de a juíza Traverso levantar a sua imunidade enquanto testemunha chave.
Xolile Mngeni, o segundo atirador, morreu de cancro cerebral durante o julgamento.
A irmã de Anni, Ami Denborg, afirma que esta tragédia perseguirá a sua família para o resto das suas vidas.
"Esperámos pacientemente durante quatro anos para ouvir o que aconteceu realmente a Anni e ouvir toda a história", declarou Ami à imprensa diante do Alto Tribunal do Cabo Ocidental. "Viemos aqui para buscar a verdade, mas continuamos a ser cada vez mais assaltados por perguntas".
-0- PANA CU/VAO/NFB/IS/IBA/FK/TON 10dez2014
Escoltado por uma multidão de jornalistas e fotógrafos, Dewani recusou-se a responder às questões e embarcou, terça-feira à tarde, a bordo dum voo da companhia Emirates com destino a Dubai.
Dewani foi absolvido, segunda-feira, pela morte da sua esposa. Ele foi considerado suspeito depois do crime e após o seu regresso à Grã-Bretanha. A batalha pela sua extradição durou três anos.
O empresário originário de Vristol, que regressou à África do Sul este ano, disse estar inocente pela morte, rapto, roubo agravado e conspiração para cometer um crime.
A presidente adjunta do Alto Tribunal de Justiça da Cidade do Cabo, Jeanette Traverso, pôs termo, segunda-feira, ao julgamento de Dewani declarando-o inocente destes cinco crimes devido à incorência dos depoimentos das testemunhas e dos co-réus Zola Tongo, Monde Mbolombo e Mziwamadoda Qwabe.
Tongo e Qwabe estão a cumprir penas de prisão aliviadas por morte em troca do seu testemunho contra Dewani. Resta saber se Mbolombo será julgado penalmente depois de a juíza Traverso levantar a sua imunidade enquanto testemunha chave.
Xolile Mngeni, o segundo atirador, morreu de cancro cerebral durante o julgamento.
A irmã de Anni, Ami Denborg, afirma que esta tragédia perseguirá a sua família para o resto das suas vidas.
"Esperámos pacientemente durante quatro anos para ouvir o que aconteceu realmente a Anni e ouvir toda a história", declarou Ami à imprensa diante do Alto Tribunal do Cabo Ocidental. "Viemos aqui para buscar a verdade, mas continuamos a ser cada vez mais assaltados por perguntas".
-0- PANA CU/VAO/NFB/IS/IBA/FK/TON 10dez2014