Cidadão belga entre vítimas mortais do acidente da Ethiopian Airlines
Bruxelas, Bélgica (PANA) – As autoridades europeias da segurança aérea devem anunciar, dentro de algumas semanas, uma decisão relativa à Ethiopian Airlines, na sequência da queda domingo de um dos seus aparelhos com 157 pessoas a bordo, apurou a PANA segunda-feira de fonte autorizada, em Bruxelas.
Desconhece-se, por enquanto, a decisão a ser tomada, que poderá ser de manter ou proibir o sobrevoo do céu europeu pelos aviões da transportadora etíope.
Um cidadão belga figura entre as 157 pessoas mortas domingo na queda de um Boeing 737-Max 8 da Ethiopian Airlines, que fazia a rota Addis Abeba-Nairobi, confirmou o diretor da companhia aérea etíope, Tewolde Gebremariam.
Tewolde citou igualmente cidadãos franceses, americanos, britânicos e italianos entre as vítimas do acidente, de um total de 33 nacionalidades.
Ao todo, trata-se de 32 quenianos, 18 canadianos, nove etíopes, oito italianos, oito chineses, oito americanos, sete britânicos, sete franceses, seis egípcios e cinco holandeses, um belga, um rwandês, um egípcio e um moçambicano, entre outros.
O último despenhamento aéreo de um avião da Ethiopian Airlines ocorreu, em 2010, no Líbano, após descolagem do aeroporto de Beirute.
A Ethiopian Airlines está entre as raras companhias aéreas africanas que não figura na lista negra da União Europeia (UE) que proíbe o sobrevoo do céu europeu por razões de segurança.
A companhia aérea angolana TAAG foi retirada desta lista com a autorização única de assegurar os voos Luanda-Lisboa por um Boeing 747, contanto que a manutenção do aparelho seja garantida em Portugal.
Todas as outras companhias aéreas dos países da África Central estão proibidas de voo na Europa, pois elas não preenchem alegadamente as condições suficientes de segurança.
Assim, muitos Africanos que se deslocam à Europa embarcam muitas vezes no voo da Ethiopian Airlines antes de fazer escalaem Addis Abeba, para entrar em Zaventem ou num outro aeroporto europeu.
-0- PANA AK/JSG/FK 11março2019
