PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chuvas torrenciais abalam Cabo Verde
Praia- Cabo Verde (PANA) -- O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maira Neves, admitiu quinta-feira a possibilidade de decretar o estado de "catástrofe" na ilha de São Nicolau, a mais afectada pelas chuvas torrenciais que nos últimos dias causaram o desalojamento de várias famílias e a destruição de estradas e linhas de telecomunicações, soube a PANA na Praia de fonte oficial.
O chefe do governo cabo-verdiano explicou que esta seria a via para o executivo mobilizar, com o apoio da comunidade internacional, os meios financeiros que serão necessários para reparar os avultados estragos causados pelas chuvas torrenciais, as piores em mais de 20 anos.
Na terça-feira e durante seis horas consecutivas, chuvas torrenciais caíram nas ilhas do norte do arquipélago (Santo Antão, São Vicente e São Nicolau), que já tinham sido atingidas duramente pelo mau tempo em Setembro.
A ilha de São Nicolau, principalmente a sua capital, a vila da Ribeira Brava, voltou a ser a mais duramente atingida pela intempérie, que causou a destruição de habitações e viaturas.
Além disso, a vila ficou isolada das outras localidades da ilha, uma vez que todas as ligações terrestres (estradas e caminhos vicinais) foram danificadas pelas enxurradas.
Por isso, a situação no interior dessa ilha continua a ser desconhecida, uma vez que é impossível qualquer deslocação via terrestre e muitas populações estão isoladas.
O ministro cabo-verdiano das Infraestruturas e Transportes, Manuel Inocêncio, que efectuou uma visita à ilha para se inteirar dos danos provocados pelas chuvas de Setembro, afirmou que os prejuízos provocados pelas chuvas de terça-feira são "superiores" às ocorridas no mês passado.
"O Instituto de Estradas já tinha vindo aqui com uma comissão técnica para avaliar os estragos e intervenções em termos de reconstrução das estradas, mas o que eu verifico é que vamos ter de aumentar as nossas previsões de investimento porque com as chuvas de terça-feira há mais danos", explicou.
O ministro precisou que o Governo vai ter de redobrar esforços nos próximos dias para intervenções imediatas de socorro de pessoas e para reposição da circulação.
"Temos também de conseguir mais recursos para reconstrução das estradas", avançou.
As chuvas de terça-feira provocaram também danos nas ilhas de Santo Antão e São Vicente, também no norte.
No concelho de Ribeira Grande (Santo Antão), o presidente da Câmara Municipal local, Orlando Delgado, anunciou novos estragos nas estradas que estavam em reconstrução na sequência das chuvas de Setembro.
Orlando Delgado queixou-se da falta de recursos, apelando, mais uma vez, à ajuda do Governo, uma vez que os recursos da Câmara são insuficientes.
"Já enviamos o plano de urgência às instituições e esperamos uma resposta", sublinhou o edil, precisando que a prioridade da Câmara Municipal da Ribeira Grande vai a desobstrução dos acessos.
Na ilha de São Vicente, a chuva intensa alagou o centro da cidade do Mindelo, provocando inundações em várias habitações e danificando viaturas.
O Governo tinha estimado que o plano de emergência para fazer face à situação nas ilhas do norte do arquipélago, baseado nos relatórios já enviados pelas câmaras municipais, ultrapassava dois mil e 500 milhões de escudos (cerca de 22,6 milhões de euros).
No entanto, os novos danos provocados pelas chuvas desta semana vão obrigar o executivo cabo-verdiano a mobilizar meios financeiros muito mais avultados para socorrer os municípios mais afectados pelo mau tempo.
O chefe do governo cabo-verdiano explicou que esta seria a via para o executivo mobilizar, com o apoio da comunidade internacional, os meios financeiros que serão necessários para reparar os avultados estragos causados pelas chuvas torrenciais, as piores em mais de 20 anos.
Na terça-feira e durante seis horas consecutivas, chuvas torrenciais caíram nas ilhas do norte do arquipélago (Santo Antão, São Vicente e São Nicolau), que já tinham sido atingidas duramente pelo mau tempo em Setembro.
A ilha de São Nicolau, principalmente a sua capital, a vila da Ribeira Brava, voltou a ser a mais duramente atingida pela intempérie, que causou a destruição de habitações e viaturas.
Além disso, a vila ficou isolada das outras localidades da ilha, uma vez que todas as ligações terrestres (estradas e caminhos vicinais) foram danificadas pelas enxurradas.
Por isso, a situação no interior dessa ilha continua a ser desconhecida, uma vez que é impossível qualquer deslocação via terrestre e muitas populações estão isoladas.
O ministro cabo-verdiano das Infraestruturas e Transportes, Manuel Inocêncio, que efectuou uma visita à ilha para se inteirar dos danos provocados pelas chuvas de Setembro, afirmou que os prejuízos provocados pelas chuvas de terça-feira são "superiores" às ocorridas no mês passado.
"O Instituto de Estradas já tinha vindo aqui com uma comissão técnica para avaliar os estragos e intervenções em termos de reconstrução das estradas, mas o que eu verifico é que vamos ter de aumentar as nossas previsões de investimento porque com as chuvas de terça-feira há mais danos", explicou.
O ministro precisou que o Governo vai ter de redobrar esforços nos próximos dias para intervenções imediatas de socorro de pessoas e para reposição da circulação.
"Temos também de conseguir mais recursos para reconstrução das estradas", avançou.
As chuvas de terça-feira provocaram também danos nas ilhas de Santo Antão e São Vicente, também no norte.
No concelho de Ribeira Grande (Santo Antão), o presidente da Câmara Municipal local, Orlando Delgado, anunciou novos estragos nas estradas que estavam em reconstrução na sequência das chuvas de Setembro.
Orlando Delgado queixou-se da falta de recursos, apelando, mais uma vez, à ajuda do Governo, uma vez que os recursos da Câmara são insuficientes.
"Já enviamos o plano de urgência às instituições e esperamos uma resposta", sublinhou o edil, precisando que a prioridade da Câmara Municipal da Ribeira Grande vai a desobstrução dos acessos.
Na ilha de São Vicente, a chuva intensa alagou o centro da cidade do Mindelo, provocando inundações em várias habitações e danificando viaturas.
O Governo tinha estimado que o plano de emergência para fazer face à situação nas ilhas do norte do arquipélago, baseado nos relatórios já enviados pelas câmaras municipais, ultrapassava dois mil e 500 milhões de escudos (cerca de 22,6 milhões de euros).
No entanto, os novos danos provocados pelas chuvas desta semana vão obrigar o executivo cabo-verdiano a mobilizar meios financeiros muito mais avultados para socorrer os municípios mais afectados pelo mau tempo.