PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chissano e Kufuor no Malawi para observar preparativos das eleições
Blantyre- Malawi (PANA) -- Os ex-Presidentes de Moçambique, Joaquim Chissano, e do Gana, John Kufuor, estão no Malawi no quadro duma missão de inquérito da União Africana (UA) sobre as eleições gerais de 19 de Maio próximo, declararam sábado a Presidência e o Secretariado da Comissão da organização panafricana.
Kufuor e Chissano chegaram sexta-feira a este país da África Austral e mantiveram sessões de trabalho com o Presidente malawi Bingu wa Mutharika na capital, Lilongwe, de acordo com o porta-voz presidencial, Chikumbutso Mtumodzi.
"Os dois eminentes estadistas efectuaram uma visita de cortesia ao Presidente Bingu wa Mutharika", declarou Mtumodzi, acrescentando que "eles vieram sob os auspícios da União Africana".
Ele recusou pronunciar-se sobre a natureza das discussões, limitando se a dizer "que elas estão relacionadas com as próximas eleições".
Kufuor e Chissano reuniram-se sábado em Lilongwe com John Tembo, líder do Partido do Congresso do Malawi (PCM, oposição), com o ex- Presidente Bakili Muluzi e com responsáveis da Comissão Eleitoral do Malawi na capital económica, Blantyre.
Muluzi, que já ocupou o cargo de Presidente durante dois mandatos sucessivos, quer voltar ao poder.
Ele é o candidato do ex-partido no poder, a Frente Democrática Unida (FDU).
A Comissão Eleitoral do Malawi deve, no entanto, estatuir sobre a validade da candidatura do político de 66 anos.
Se alguns afirmam que a Constituição estipula claramente que no termo de dois mandatos consecutivos como Presidente ele deve retirar-se para sempre, Muluzi e os seus militantes indicam que o termo "consecutivo" significa que após uma pausa ele pode voltar ao cargo.
O Presidente Mutharika pediu recentemente aos observadores internacionais para começar a fazer imediatamente o seu trabalho e não esperar a véspera das eleições se quiserem garantir eleições livres e transparentes.
"Quero que estas eleições sejam credíveis e transparentes e convido os observadores a vir agora para supervisionar a campanha", declarou o chefe de Estado malawí numa conferência de imprensa durante a entrega da sua candidatura na Comissão Eleitoral.
O economista de 75 anos que quer disputar um segundo mandato faz face a uma dura competição contra Tembo e Muluzi.
Tembo, reformado de 77 anos que acumula 40 anos de experiências na vida política, ocupou a segunda posição atrás de Mutharika nas controversas eleições de 2004.
Se a candidatura de Muluzi não for aceite, o ex-Presidente poderá apoiar Tembo.
Mutharika declarou que ele seria o primeiro a reconhecer a derrota se perder as eleições.
No entanto, o Gabinete Regional da União Africana para a África Austral declarou que Kufuor e Chissano vão redigir um relatório após a sua visita.
Kufuor e Chissano chegaram sexta-feira a este país da África Austral e mantiveram sessões de trabalho com o Presidente malawi Bingu wa Mutharika na capital, Lilongwe, de acordo com o porta-voz presidencial, Chikumbutso Mtumodzi.
"Os dois eminentes estadistas efectuaram uma visita de cortesia ao Presidente Bingu wa Mutharika", declarou Mtumodzi, acrescentando que "eles vieram sob os auspícios da União Africana".
Ele recusou pronunciar-se sobre a natureza das discussões, limitando se a dizer "que elas estão relacionadas com as próximas eleições".
Kufuor e Chissano reuniram-se sábado em Lilongwe com John Tembo, líder do Partido do Congresso do Malawi (PCM, oposição), com o ex- Presidente Bakili Muluzi e com responsáveis da Comissão Eleitoral do Malawi na capital económica, Blantyre.
Muluzi, que já ocupou o cargo de Presidente durante dois mandatos sucessivos, quer voltar ao poder.
Ele é o candidato do ex-partido no poder, a Frente Democrática Unida (FDU).
A Comissão Eleitoral do Malawi deve, no entanto, estatuir sobre a validade da candidatura do político de 66 anos.
Se alguns afirmam que a Constituição estipula claramente que no termo de dois mandatos consecutivos como Presidente ele deve retirar-se para sempre, Muluzi e os seus militantes indicam que o termo "consecutivo" significa que após uma pausa ele pode voltar ao cargo.
O Presidente Mutharika pediu recentemente aos observadores internacionais para começar a fazer imediatamente o seu trabalho e não esperar a véspera das eleições se quiserem garantir eleições livres e transparentes.
"Quero que estas eleições sejam credíveis e transparentes e convido os observadores a vir agora para supervisionar a campanha", declarou o chefe de Estado malawí numa conferência de imprensa durante a entrega da sua candidatura na Comissão Eleitoral.
O economista de 75 anos que quer disputar um segundo mandato faz face a uma dura competição contra Tembo e Muluzi.
Tembo, reformado de 77 anos que acumula 40 anos de experiências na vida política, ocupou a segunda posição atrás de Mutharika nas controversas eleições de 2004.
Se a candidatura de Muluzi não for aceite, o ex-Presidente poderá apoiar Tembo.
Mutharika declarou que ele seria o primeiro a reconhecer a derrota se perder as eleições.
No entanto, o Gabinete Regional da União Africana para a África Austral declarou que Kufuor e Chissano vão redigir um relatório após a sua visita.