PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
China reconhece CNT como nova autoridade política da Líbia
Dakar, Senegal (PANA) – A China reconheceu oficialmente o Conselho Nacional de Transição (CNT) como a “autoridade governante e representativa do povo líbio”, tornando-se assim no último membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas a tomar esta medida.
A decisão foi anunciada segunda-feira pelo porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Mao Zhaoxu, que declarou a disponibilidade e a vontade do seu Governo de trabalhar com o CNT para garantir uma “transição progressiva" na Líbia e o desenvolvimento das relações sino-líbias.
“A China respeita a escolha do povo líbio e atribui uma grande importância ao estatuto e ao papel do CNT com o qual tem estado em contacto permanente”, declarou Zhaoxu citado pela imprensa oficial chinesa.
Segundo ainda o porta-voz governamental, a China espera ver “respeitados e aplicados com seriedade” todos os tratados que assinou no passado com o regime do deposto líder líbio, Muamar Kadafi, nomeadamente nos domínios dos hidrocarbonetos, da construção e das telecomunicações, entre outros.
Com esta decisão, a China juntou-se finalmente, depois de muitas hesitações, aos restantes membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU no seu reconhecimento formal da autoridade do CNT enquanto novo poder político na Líbia pós-Kadafi.
O primeiro deste grupo a dar o passo foi França, que se tornou no primeiro país do mundo a reconhecer o CNT logo no início da sua rebelião armada contra o regime de Kadafi, em fevereiro passado, e ao qual seguiram-se depois o Reino Unido, os Estados Unidos e a Rússia.
-0- PANA IZ 23set2011
A decisão foi anunciada segunda-feira pelo porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Mao Zhaoxu, que declarou a disponibilidade e a vontade do seu Governo de trabalhar com o CNT para garantir uma “transição progressiva" na Líbia e o desenvolvimento das relações sino-líbias.
“A China respeita a escolha do povo líbio e atribui uma grande importância ao estatuto e ao papel do CNT com o qual tem estado em contacto permanente”, declarou Zhaoxu citado pela imprensa oficial chinesa.
Segundo ainda o porta-voz governamental, a China espera ver “respeitados e aplicados com seriedade” todos os tratados que assinou no passado com o regime do deposto líder líbio, Muamar Kadafi, nomeadamente nos domínios dos hidrocarbonetos, da construção e das telecomunicações, entre outros.
Com esta decisão, a China juntou-se finalmente, depois de muitas hesitações, aos restantes membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU no seu reconhecimento formal da autoridade do CNT enquanto novo poder político na Líbia pós-Kadafi.
O primeiro deste grupo a dar o passo foi França, que se tornou no primeiro país do mundo a reconhecer o CNT logo no início da sua rebelião armada contra o regime de Kadafi, em fevereiro passado, e ao qual seguiram-se depois o Reino Unido, os Estados Unidos e a Rússia.
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