PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
China promete investir $ 60 biliões em África
Beijing, China (PANA) - A China vai disponibilizar 60 biliões de dólares americanos para financiar o desenvolvimento no continente africano, nos próximos três anos, anunciou esta segunda-feira, em Beijing, o Presidente chinês, Xi Jinping.
O líder chinês discursava na abertura da cimeira do terceiro Fórum de Cooperação China-África, na presença de vários chefes de Estado africanos, incluindo João Lourenço de Angola.
Segundo Jinping, o valor de 60 biliões incluirá assistência não reembolsável de 15 biliões de dólares americanos em empréstimos sem juros e preferencial.
Está em vista, também no mesmo pacote, a criação de uma linha de crédito e a implementação de um fundo especial de desenvolvimento, avaliado em mais de 10 biliões de dólares americanos.
Neste quadro da cooperação Sul-Sul, o país asiático predispõe-se a incentivar as suas empresas a investir em África não menos de 10 biliões de dólares, nos próximos três anos.
Na mesma esteira, a China irá perdoar a dívida das nações africanas com as quais tem relações diplomáticas e que sejam menos desenvolvidas ou com fraca capacidade económica.
No campo da educação, o Governo chinês colocou à disposição dos Estados africanos 50 mil bolsas de estudo para jovens.
Na condição de co-presidente da cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC 2018),
o estadista sul-africano, Cyril Ramaphosa, realçou a parceria África-China e rejeitou a ideia de que o "gigante" asiático está a implementar uma nova colonização em África.
"Existe uma cooperação mutuamente vantajosa e com ganhos de parte a parte", esclareceu.
Uma visão comum sobre o desenvolvimento de África é o que existe entre as partes, na óptica do presidente da União Africana e do Rwanda, Paul Kagame, que falou em nome da organização continental na abertura do FOCAC 2018.
Na sessão de abertura, que decorreu no Palácio do Povo, em Beijing, também discursaram o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, e o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat.
A cimeira decorre numa altura em que São Tomé e Príncipe, Burkina Faso e a Gâmbia elevaram para 53 o número de nações africanas com relações com a China.
O único país africano sem ligações oficiais à China é o Eswatini, antiga Swazilândia.
Entre janeiro e junho de 2018, o comércio bilateral, entre a China e África, aumentou 16 porcento, em termos homólogos, para 98,8 biliões de dólares americanos.
Desde 2015, a média anual do investimento direto da China no continente africano fixou-se em três biliões dólares americanos, com destaque para os setores da indústria, das finanças, do turismo e da aviação.
O primeiro Fórum de Cooperação China-África aconteceu em Beijing, em 2006, e a segunda edição decorreu na África do Sul, em 2015.
A necessidade de se obter uma cooperação com ganhos mútuos constitui o pano de fundo do do FOCAC-2018, que decorre até terça-feira (4).
O fórum deste ano junta mais de 50 dignitários de países africanos com relações diplomáticas com a China.
Os organizadores do FOCAC 2018 escolheram o lema “China e África, Rumo a uma comunidade cada vez mais forte, com futuro partilhado através da cooperação com ganhos mútuos”.
-0- PANA ANGOP/IZ 03set2018
O líder chinês discursava na abertura da cimeira do terceiro Fórum de Cooperação China-África, na presença de vários chefes de Estado africanos, incluindo João Lourenço de Angola.
Segundo Jinping, o valor de 60 biliões incluirá assistência não reembolsável de 15 biliões de dólares americanos em empréstimos sem juros e preferencial.
Está em vista, também no mesmo pacote, a criação de uma linha de crédito e a implementação de um fundo especial de desenvolvimento, avaliado em mais de 10 biliões de dólares americanos.
Neste quadro da cooperação Sul-Sul, o país asiático predispõe-se a incentivar as suas empresas a investir em África não menos de 10 biliões de dólares, nos próximos três anos.
Na mesma esteira, a China irá perdoar a dívida das nações africanas com as quais tem relações diplomáticas e que sejam menos desenvolvidas ou com fraca capacidade económica.
No campo da educação, o Governo chinês colocou à disposição dos Estados africanos 50 mil bolsas de estudo para jovens.
Na condição de co-presidente da cimeira do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC 2018),
o estadista sul-africano, Cyril Ramaphosa, realçou a parceria África-China e rejeitou a ideia de que o "gigante" asiático está a implementar uma nova colonização em África.
"Existe uma cooperação mutuamente vantajosa e com ganhos de parte a parte", esclareceu.
Uma visão comum sobre o desenvolvimento de África é o que existe entre as partes, na óptica do presidente da União Africana e do Rwanda, Paul Kagame, que falou em nome da organização continental na abertura do FOCAC 2018.
Na sessão de abertura, que decorreu no Palácio do Povo, em Beijing, também discursaram o Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, e o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat.
A cimeira decorre numa altura em que São Tomé e Príncipe, Burkina Faso e a Gâmbia elevaram para 53 o número de nações africanas com relações com a China.
O único país africano sem ligações oficiais à China é o Eswatini, antiga Swazilândia.
Entre janeiro e junho de 2018, o comércio bilateral, entre a China e África, aumentou 16 porcento, em termos homólogos, para 98,8 biliões de dólares americanos.
Desde 2015, a média anual do investimento direto da China no continente africano fixou-se em três biliões dólares americanos, com destaque para os setores da indústria, das finanças, do turismo e da aviação.
O primeiro Fórum de Cooperação China-África aconteceu em Beijing, em 2006, e a segunda edição decorreu na África do Sul, em 2015.
A necessidade de se obter uma cooperação com ganhos mútuos constitui o pano de fundo do do FOCAC-2018, que decorre até terça-feira (4).
O fórum deste ano junta mais de 50 dignitários de países africanos com relações diplomáticas com a China.
Os organizadores do FOCAC 2018 escolheram o lema “China e África, Rumo a uma comunidade cada vez mais forte, com futuro partilhado através da cooperação com ganhos mútuos”.
-0- PANA ANGOP/IZ 03set2018