PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chefes dos Estados-Maiores da CEDEAO abordam missão no Mali
Bamako, Mali (PANA) – Os chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas de oito Estados membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) devem reunir-se com as autoridades malianas, sexta-feira em Bamako, numa tentativa de aproximação entre as duas partes sobre o mandato da Missão da CEDEAO no Mali (MICEMA), soube a PANA esta quinta-feira em Bamako.
Os chefes militares da Côte d’Ivoire, do Burkina Faso, do Níger, da Nigéria, do Senegal, do Mali, do Gana e do Togo vão encontrar-se com os oficiais superiores malianos e no termo desta reunião uma proposta final sobre a missão será submetida aos chefes de Estado e de Governo da organização sub-regional composta por 15 membros.
« Nós devemos garantir-nos de que as suas expetativas em relação a esta missão sejam compatíveis com as nossas », declarou à PANA esta quinta-feira uma fonte próxima da CEDEAO.
A CEDEAO e o Mali ainda não se acordaram sobre o mandato da MICEMA, que integra mais de três mil homens, após o seu desdobramento.
Enquanto a CEDEAO concebe que o papel da MICEMA será ajudar a reforçar as capacidades do Exército maliano a abrir um corredor para assistência humanitária às pessoas deslocadas e ajudar a restabelecer a integridade territorial do Mali, as autoridades esperam que ela vai estar na vanguarda do combate pela retomada da parte norte do país aos grupos islamitas e aos seus ex-aliados rebeldes tuaregues.
O desdobramento muito atrasado da MICEMA está prestes a ser realizado após a formação esta semana do Governo de União Nacional de Transição pelo Presidente interino, Dioncounda Traoré.
O novo Governo, formado a pedido da CEDEAO, deverá reforçar as capacidades do Mali de fazer face às crises neste país e formular o pedido de envio de tropas regionais, que é essencial para que as Nações Unidas aprovem a missão tal como ela é concebida pelo bloco sub-regional.
O Mali, outrora uma democracia estável na região, mergulhou numa crise em março último, quando o Governo do Presidente Amadou Toumani Touré foi derrubado por militares.
Os rebeldes tuaregues e os seus aliados islamitas aproveitaram este golpe de Estado para controlar dois terço do território maliano no Norte, dividindo o país em duas partes.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/FK/TON 23agosto 2012
Os chefes militares da Côte d’Ivoire, do Burkina Faso, do Níger, da Nigéria, do Senegal, do Mali, do Gana e do Togo vão encontrar-se com os oficiais superiores malianos e no termo desta reunião uma proposta final sobre a missão será submetida aos chefes de Estado e de Governo da organização sub-regional composta por 15 membros.
« Nós devemos garantir-nos de que as suas expetativas em relação a esta missão sejam compatíveis com as nossas », declarou à PANA esta quinta-feira uma fonte próxima da CEDEAO.
A CEDEAO e o Mali ainda não se acordaram sobre o mandato da MICEMA, que integra mais de três mil homens, após o seu desdobramento.
Enquanto a CEDEAO concebe que o papel da MICEMA será ajudar a reforçar as capacidades do Exército maliano a abrir um corredor para assistência humanitária às pessoas deslocadas e ajudar a restabelecer a integridade territorial do Mali, as autoridades esperam que ela vai estar na vanguarda do combate pela retomada da parte norte do país aos grupos islamitas e aos seus ex-aliados rebeldes tuaregues.
O desdobramento muito atrasado da MICEMA está prestes a ser realizado após a formação esta semana do Governo de União Nacional de Transição pelo Presidente interino, Dioncounda Traoré.
O novo Governo, formado a pedido da CEDEAO, deverá reforçar as capacidades do Mali de fazer face às crises neste país e formular o pedido de envio de tropas regionais, que é essencial para que as Nações Unidas aprovem a missão tal como ela é concebida pelo bloco sub-regional.
O Mali, outrora uma democracia estável na região, mergulhou numa crise em março último, quando o Governo do Presidente Amadou Toumani Touré foi derrubado por militares.
Os rebeldes tuaregues e os seus aliados islamitas aproveitaram este golpe de Estado para controlar dois terço do território maliano no Norte, dividindo o país em duas partes.
-0- PANA SEG/FJG/TBM/FK/TON 23agosto 2012