PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas santomenses demite-se
São Tomé, São Tomé e Príncipe (PANA) - O chefe do Estado-Maior-General (EMG) das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe, brigadeiro Felisberto Maria Segundo, demitiu-se do seu cargo devido a alegados atos de insubordinação por parte de oficiais nos quartéis, anunciou o secretário do Conselho Superior de Defesa Nacional, coronel João Bexigas.
Depois de receber o pedido de demissão, o Conselho Superior de Defesa Nacional pediu ao Governo que o aceitasse para encontrar um substituto ao brigadeiro Felisberto Maria Segundo, indicou o coronel Bexigas, citado num comunicado da sua estrutura.
Sob égide do Presidente santomense, Manuel Pinto da Costa, comandante supremo das Forças Armadas, o Conselho recomendou ao Executivo do primeiro-ministro Gabriel Costa a transferência tanto do escritório do chefe do EMG das Forças Armadas para as instalações dos quartéis como de algumas altas patentes militares que lá funcionam.
O Governo foi igualmente incumbido de, entre outros aspetos sociais, encontrar uma solução e um enquadramento para as reivindicações salariais dos militares, incluindo os subsídios reclamados pelos sargentos.
O coronel João Bexigas confirmou que houve casos de insubordinação dos militares e que o Conselho pediu aos órgãos competentes para tomarem as medidas que se adequem ao caso.
"Os militares devem respeitar o regulamento e a disciplina militar", frisou, notando que a atitude do grupo de militares envolvidos na insubordinação "põe em causa a estabilidade, a paz e a segurança".
Na segunda-feira, o Presidente da República teve de viajar para o estrangeiro sem a guarda de honra no aeroporto internacional devido a uma greve nas Forças Armadas, em que oficiais subalternos e sargentos pertencentes ao quadro permanente têm cumprido apenas serviço de turno nos quartéis.
Esta viagem sem a guarda de honra do Presidente Pinto da Costa, que foi ao Congo-Brazzaville para participar nas comemorações do XXV aniversário do Protocolo de Brazzaville sobre a paz na África Austral, foi assim, aos olhos da opinião pública, o primeiro impacto visível da insatisfação no seio das Forças Armadas santomenses.
Os militares reivindicam melhorias salariais, casas sociais, assistência médica e medicamentosa e a implementação da lei militar, segundo a carta reivindicativa entregue ao primeiro-ministro Gabriel Costa desde 21 de dezembro passado.
O primeiro sinal de mal-estar entre os militares notou-se com a ausência de oficiais subalternos na ceia do Natal onde esteve presente o Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas.
Para o Presidente Pinto da Costa, "só a realização do diálogo nacional, previsto para este ano, dará resposta a esses problemas".
-0- PANA RMG/DD/IZ 14fev2014
Depois de receber o pedido de demissão, o Conselho Superior de Defesa Nacional pediu ao Governo que o aceitasse para encontrar um substituto ao brigadeiro Felisberto Maria Segundo, indicou o coronel Bexigas, citado num comunicado da sua estrutura.
Sob égide do Presidente santomense, Manuel Pinto da Costa, comandante supremo das Forças Armadas, o Conselho recomendou ao Executivo do primeiro-ministro Gabriel Costa a transferência tanto do escritório do chefe do EMG das Forças Armadas para as instalações dos quartéis como de algumas altas patentes militares que lá funcionam.
O Governo foi igualmente incumbido de, entre outros aspetos sociais, encontrar uma solução e um enquadramento para as reivindicações salariais dos militares, incluindo os subsídios reclamados pelos sargentos.
O coronel João Bexigas confirmou que houve casos de insubordinação dos militares e que o Conselho pediu aos órgãos competentes para tomarem as medidas que se adequem ao caso.
"Os militares devem respeitar o regulamento e a disciplina militar", frisou, notando que a atitude do grupo de militares envolvidos na insubordinação "põe em causa a estabilidade, a paz e a segurança".
Na segunda-feira, o Presidente da República teve de viajar para o estrangeiro sem a guarda de honra no aeroporto internacional devido a uma greve nas Forças Armadas, em que oficiais subalternos e sargentos pertencentes ao quadro permanente têm cumprido apenas serviço de turno nos quartéis.
Esta viagem sem a guarda de honra do Presidente Pinto da Costa, que foi ao Congo-Brazzaville para participar nas comemorações do XXV aniversário do Protocolo de Brazzaville sobre a paz na África Austral, foi assim, aos olhos da opinião pública, o primeiro impacto visível da insatisfação no seio das Forças Armadas santomenses.
Os militares reivindicam melhorias salariais, casas sociais, assistência médica e medicamentosa e a implementação da lei militar, segundo a carta reivindicativa entregue ao primeiro-ministro Gabriel Costa desde 21 de dezembro passado.
O primeiro sinal de mal-estar entre os militares notou-se com a ausência de oficiais subalternos na ceia do Natal onde esteve presente o Presidente da República e comandante supremo das Forças Armadas.
Para o Presidente Pinto da Costa, "só a realização do diálogo nacional, previsto para este ano, dará resposta a esses problemas".
-0- PANA RMG/DD/IZ 14fev2014