PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chefe de Estado zimbabueano acusado de fragilizar Governo de Coligação
Harare, Zimbabue (PANA) – O primeiro-ministro zimbabueano, Morgan Tsvangirai, afirma que o Governo de Coligação instalado, há dois anos; corre o risco de implodir, acusando o chefe do Estado Robert Mugabe de o enfraquecer através da violência e das detenções de responsáveis da oposição.
Num comunicado de imprensa crítico divulgado após a detenção e o despedimento de dois membros do Governo e do Parlamento, Tsvangirai advertiu que o Governo está por um fio.
O ministro da Energia, Elton Mangoma, um alto responsável do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), partido de Tsvangirai, foi detido quinta-feira última por acusação de corrupção estimada em mais de cinco milhões de dólares americanos.
Ele teria autorizado um acordo sobre combustíveis que envolve uma companhia sul-africana sem lançar um concurso público.
O custo dos combustíveis, segundo as autoridades era oneroso mas o produto nunca foi entregue.
No mesmo dia, um tribunal anulou a eleição de Lovemore Moyo, o presidente nacional do MDC, como presidente do Parlamento em 2008, por causa de irregularidades notadas no escrutínio.
Tsvangirai afirma que a detenção de Mangoma e o despedimento de Moyo foram orquestrados pela Uniáo Nacional Africana do ZImbabue-Frente Patriótica (ZANU-PF, partido de Mugabe), no quadro das « suas agressões deliberadas contra o povo ».
Ele acusou a imprensa pública de promover o ódio contra o seu partido, condenado ao mesmo tempo a Justiça, a Polícia bem como o Exército pela sua parcialidade a favor de Mugabe, advertindo assim da implosão iminente do Governo de Coligação.
Tsvangirai disse que, se as divergências continuarem no seio do Governo de Coligação e se a Polícia insistir em perseguir o MDC, poderá pedir ao seu movimento para se retirar do Governo e apelar para novas eleições.
Ele sublinhou que todas novas eleições decorrerão sob o controlo regional e internacional para velar pelo caráter livre e justo, uma posição rejeitada por Mugabe.
-0- PANA RS/SEG/NFB/TBM/FK/DD 11março2011
Num comunicado de imprensa crítico divulgado após a detenção e o despedimento de dois membros do Governo e do Parlamento, Tsvangirai advertiu que o Governo está por um fio.
O ministro da Energia, Elton Mangoma, um alto responsável do Movimento para a Mudança Democrática (MDC), partido de Tsvangirai, foi detido quinta-feira última por acusação de corrupção estimada em mais de cinco milhões de dólares americanos.
Ele teria autorizado um acordo sobre combustíveis que envolve uma companhia sul-africana sem lançar um concurso público.
O custo dos combustíveis, segundo as autoridades era oneroso mas o produto nunca foi entregue.
No mesmo dia, um tribunal anulou a eleição de Lovemore Moyo, o presidente nacional do MDC, como presidente do Parlamento em 2008, por causa de irregularidades notadas no escrutínio.
Tsvangirai afirma que a detenção de Mangoma e o despedimento de Moyo foram orquestrados pela Uniáo Nacional Africana do ZImbabue-Frente Patriótica (ZANU-PF, partido de Mugabe), no quadro das « suas agressões deliberadas contra o povo ».
Ele acusou a imprensa pública de promover o ódio contra o seu partido, condenado ao mesmo tempo a Justiça, a Polícia bem como o Exército pela sua parcialidade a favor de Mugabe, advertindo assim da implosão iminente do Governo de Coligação.
Tsvangirai disse que, se as divergências continuarem no seio do Governo de Coligação e se a Polícia insistir em perseguir o MDC, poderá pedir ao seu movimento para se retirar do Governo e apelar para novas eleições.
Ele sublinhou que todas novas eleições decorrerão sob o controlo regional e internacional para velar pelo caráter livre e justo, uma posição rejeitada por Mugabe.
-0- PANA RS/SEG/NFB/TBM/FK/DD 11março2011