PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chefe de Estado togolês acusado de impedir reformas políticas no Togo
Lome, Togo (PANA) - O líder da oposição togolês, Jean-Pierre Fabre, acusou o Presidente togolês, Faure Gnassingbé, de fazer parte dos obstáculos à implementação de reformas políticas no país.
"Hoje, não é segredo para ninguém que o regime no poder, RPT/UNIR, e Faure Gnassingbé são os verdadeiros obstáculos à implementação de reformas políticas e eleitorais no Togo", escreveu Jean-Pierre Fabre numa mensagem critica ao regime por ocasião do 58º aniversário da independência do Togo.
A seu ver, o Presidente da República e o seu partido fomentam "situações dilatórias e não cumprem seus compromissos", recorrem à repressão e intimidações quando tentam "impor" a sua candidatura a um quarto mandato nas próximas eleições presidenciais, "prosseguindo unilateralmente o processo eleitoral que o Governo se comprometeu a interromper a pedido do facilitador".
Porém, Fabré declarou-se determinado, até ao momento da celebração da independência do Togo, a mobilizar as populações para reclamar, como desde agosto do ano transato, pelo regresso à Constituição de 1992, pela realização e implementação de reformas reais para a alternância no Togo, pelo voto da diáspora, pela libertação de ativistas da oposição presos.
A oposição, no seu todo, boicotou a celebração oficial do Dia da Independência, preferindo missas cristãs e orações muçulmanas às gloriosas cerimónias organizadas pelo regime no poder.
Um braço de ferro opõe o regime no poder à oposição desde agosto último sobre questões de reformas institucionais e constitucionais com vista à uma alternância no Togo.
A mediação do Presidente do Gana, Nana Dankwa Akufo-Addo, esbarra contra a questão muito sensível da candidatura ou não de Faure Gnassingbé às presidenciais em 2020, após três mandatos de cinco anos cada, refere-se.
-0- PANA FAA/DIM//DD 28abril2018
"Hoje, não é segredo para ninguém que o regime no poder, RPT/UNIR, e Faure Gnassingbé são os verdadeiros obstáculos à implementação de reformas políticas e eleitorais no Togo", escreveu Jean-Pierre Fabre numa mensagem critica ao regime por ocasião do 58º aniversário da independência do Togo.
A seu ver, o Presidente da República e o seu partido fomentam "situações dilatórias e não cumprem seus compromissos", recorrem à repressão e intimidações quando tentam "impor" a sua candidatura a um quarto mandato nas próximas eleições presidenciais, "prosseguindo unilateralmente o processo eleitoral que o Governo se comprometeu a interromper a pedido do facilitador".
Porém, Fabré declarou-se determinado, até ao momento da celebração da independência do Togo, a mobilizar as populações para reclamar, como desde agosto do ano transato, pelo regresso à Constituição de 1992, pela realização e implementação de reformas reais para a alternância no Togo, pelo voto da diáspora, pela libertação de ativistas da oposição presos.
A oposição, no seu todo, boicotou a celebração oficial do Dia da Independência, preferindo missas cristãs e orações muçulmanas às gloriosas cerimónias organizadas pelo regime no poder.
Um braço de ferro opõe o regime no poder à oposição desde agosto último sobre questões de reformas institucionais e constitucionais com vista à uma alternância no Togo.
A mediação do Presidente do Gana, Nana Dankwa Akufo-Addo, esbarra contra a questão muito sensível da candidatura ou não de Faure Gnassingbé às presidenciais em 2020, após três mandatos de cinco anos cada, refere-se.
-0- PANA FAA/DIM//DD 28abril2018