PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chefe de Estado centroafricano otimista em regresso da paz ao seu país
Brazzaville, Congo (PANA) – O Presidente de transição da República Centroafricana (RCA), Michel Djotodia, declarou-se otimista quanto ao restabelecimento da paz no seu país até ao final deste ano.
« Pretendemos, até ao fim do ano, com os nossos próprios meios, restabelecer a paz em todo o território centro-africano. A capital Bangui está quase pacificada. Das 16 prefeituras do país, há apenas quatro que registam ainda momentos de distúrbios », indicou Djotodia.
O estadista falava no termo de um encontro quarta-feira com o seu homólogo congolês, Denis Sassou Nguesso, em Oyo, uma pequena cidade situada a 550 quilómetros a norte de Brazzaville, a capital do Congo.
Segundo ele, que veio passar em revista os preparativos da próxima reunião do Grupo de Contacto Internacional dos Acordos de Libreville sobre a RCA, com o medianeiro na crise centroafricana, os distúrbios ocorridos naquelas quatro prefeituras eram obra dos apoiantes do deposto Presidente, François Bozizé.
Este último é originário da prefeitura de Lampédé , uma das maiores da República CentroAfricana.
« São numerosas, estas pessoas da etnia de Bozizé. Uma parte vive na prefeitura de Lobaye onde ela constitui pelo menos 45 porcento da população, o que torna as coisas difíceis porque, ao partir, ele (Bozizé) organizou o que nós vivemos hoje, quer dizer distribuir armas e machados aos da sua etnia e são eles que ocupam precisamente as quatro prefeituras e que organizam estes distúrbios”, acusou Michel Djotodia.
Noutras prefeituras, prosseguiu, é difícil que os de Bozizé aparecam a instigar os outros a um levantamento, pelo que disse contar muito com a ajuda da comunidade internacional para o restabelecimento da paz no seu país.
« Para restabelecer a paz num país, sao necessarios meios financeiros e materiais. Porém, não os temos. É por estes motivos que o Presidente do Comité de Acompanhamento, na pessoa do Presidente Denis Sassou Nguesso, quer que o segundo encontro se realize em Bangui, lá onde é palco dos acontecimentos. Isto permitirá aos doadores de fundos avaliar a situação, e eventualmente motivar-se para nos ajudar. Mais de 39 países são esperados », indicou.
No que diz respeito à transição, Djotodia disse que o seu fim depende da situação no terreno, quando a segurança for restabelecida em todo o país.
« Estamos otimistas quanto ao futuro do nosso país. Mas contamos muito com o apoio dos Estados da Comunidade Económica e Monetária da África Central(CEMAC) e da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC). O prazo de oito meses de transição será respeitado se as condições estiverem reunidas no terreno, para a organização das eleições livres e transparentes”, concluiu o presidente centroafricano.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 7nov2013
« Pretendemos, até ao fim do ano, com os nossos próprios meios, restabelecer a paz em todo o território centro-africano. A capital Bangui está quase pacificada. Das 16 prefeituras do país, há apenas quatro que registam ainda momentos de distúrbios », indicou Djotodia.
O estadista falava no termo de um encontro quarta-feira com o seu homólogo congolês, Denis Sassou Nguesso, em Oyo, uma pequena cidade situada a 550 quilómetros a norte de Brazzaville, a capital do Congo.
Segundo ele, que veio passar em revista os preparativos da próxima reunião do Grupo de Contacto Internacional dos Acordos de Libreville sobre a RCA, com o medianeiro na crise centroafricana, os distúrbios ocorridos naquelas quatro prefeituras eram obra dos apoiantes do deposto Presidente, François Bozizé.
Este último é originário da prefeitura de Lampédé , uma das maiores da República CentroAfricana.
« São numerosas, estas pessoas da etnia de Bozizé. Uma parte vive na prefeitura de Lobaye onde ela constitui pelo menos 45 porcento da população, o que torna as coisas difíceis porque, ao partir, ele (Bozizé) organizou o que nós vivemos hoje, quer dizer distribuir armas e machados aos da sua etnia e são eles que ocupam precisamente as quatro prefeituras e que organizam estes distúrbios”, acusou Michel Djotodia.
Noutras prefeituras, prosseguiu, é difícil que os de Bozizé aparecam a instigar os outros a um levantamento, pelo que disse contar muito com a ajuda da comunidade internacional para o restabelecimento da paz no seu país.
« Para restabelecer a paz num país, sao necessarios meios financeiros e materiais. Porém, não os temos. É por estes motivos que o Presidente do Comité de Acompanhamento, na pessoa do Presidente Denis Sassou Nguesso, quer que o segundo encontro se realize em Bangui, lá onde é palco dos acontecimentos. Isto permitirá aos doadores de fundos avaliar a situação, e eventualmente motivar-se para nos ajudar. Mais de 39 países são esperados », indicou.
No que diz respeito à transição, Djotodia disse que o seu fim depende da situação no terreno, quando a segurança for restabelecida em todo o país.
« Estamos otimistas quanto ao futuro do nosso país. Mas contamos muito com o apoio dos Estados da Comunidade Económica e Monetária da África Central(CEMAC) e da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC). O prazo de oito meses de transição será respeitado se as condições estiverem reunidas no terreno, para a organização das eleições livres e transparentes”, concluiu o presidente centroafricano.
-0- PANA MB/JSG/FK/IZ 7nov2013