PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chefe de Estado cabo-verdiano na posse do novo Presidente do Mali
Praia, Cabo Verde (PANA) – O chefe de Estado cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, participa esta quarta-feira, em Bamako, na posse do recém-eleito Presidente do Mali, Ibrahim Boubacar Keita, apurou a PANA na cidade da Praia de fonte oficial.
Jorge Carlos Fonseca, que viajou para a capital maliana na companhia do seu homólogo senegalês, Macky Sall, considera a sua presença na posse de Boubacar Keita como uma manifestação de apoio ao processo de reposição da ordem constitucional no Mali.
Ele recordou que Cabo Verde condenou, de forma inequívoca, o golpe de Estado ocorrido no Mali, em março e 2012, que pôs fim ao regime de Amadou Toumani Touré, que renunciou ao cargo formalmente a 8 de abril passado, após um acordo entre as fações golpistas e lideranças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO.
Destacou também a presença na cerimónia de todos os chefe de Estado dos países da CEDEAO, do secretário-geral da ONU e de outras personalidades como o Presidente francês, François Hollande, como uma clara manifestação de apoio da comunidade internacional à reconstrução e reconciliação de um país dividido, e legitimação da transição democrática na antiga colónia francesa.
Para analistas citados na imprensa internacional, a implementação "rápida de medidas concretas" que ajudem a restaurar a confiança internacional no Mali, permitam ao país caminhar rumo à reconciliação nacional e garantam a estabilização do norte do território são alguns dos desafios que o novo Presidente tem pela frente.
O seu mandato é também tido como fundamental para legitimar a transição democrática no Mali, que, em pouco mais de um ano, viu dois terços do seu território ocupado por combatentes tuaregues e islamitas, sofreu um golpe de Estado e foi palco de uma intervenção militar liderada por França.
Boubacar Keita, de 68 anos, um veterano da vida política maliana e ex-primeiro-ministro nos anos 1990, ganhou a segunda volta das eleições presidenciais com 77,6 porcento dos votos, contra o seu rival Soumaila Cissé, antigo ministro das Finanças.
Os analistas referem que Ibrahim Boubacar Keita poderá contar com o apoio internacional necessário, tanto financeiro como diplomático, para concretizar esses objetivos.
A vitória de Keita foi recebida com contenção pelo Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), mas algumas vozes, como a de Moussa Assarig, porta-voz do MNLA na Europa, manifestaram esperança de que possam vir a existir negociações "francas, justas e equitativas" entre Bamako e a minoria tuaregue.
-0- PANA CS/IZ 18set2013
Jorge Carlos Fonseca, que viajou para a capital maliana na companhia do seu homólogo senegalês, Macky Sall, considera a sua presença na posse de Boubacar Keita como uma manifestação de apoio ao processo de reposição da ordem constitucional no Mali.
Ele recordou que Cabo Verde condenou, de forma inequívoca, o golpe de Estado ocorrido no Mali, em março e 2012, que pôs fim ao regime de Amadou Toumani Touré, que renunciou ao cargo formalmente a 8 de abril passado, após um acordo entre as fações golpistas e lideranças da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO.
Destacou também a presença na cerimónia de todos os chefe de Estado dos países da CEDEAO, do secretário-geral da ONU e de outras personalidades como o Presidente francês, François Hollande, como uma clara manifestação de apoio da comunidade internacional à reconstrução e reconciliação de um país dividido, e legitimação da transição democrática na antiga colónia francesa.
Para analistas citados na imprensa internacional, a implementação "rápida de medidas concretas" que ajudem a restaurar a confiança internacional no Mali, permitam ao país caminhar rumo à reconciliação nacional e garantam a estabilização do norte do território são alguns dos desafios que o novo Presidente tem pela frente.
O seu mandato é também tido como fundamental para legitimar a transição democrática no Mali, que, em pouco mais de um ano, viu dois terços do seu território ocupado por combatentes tuaregues e islamitas, sofreu um golpe de Estado e foi palco de uma intervenção militar liderada por França.
Boubacar Keita, de 68 anos, um veterano da vida política maliana e ex-primeiro-ministro nos anos 1990, ganhou a segunda volta das eleições presidenciais com 77,6 porcento dos votos, contra o seu rival Soumaila Cissé, antigo ministro das Finanças.
Os analistas referem que Ibrahim Boubacar Keita poderá contar com o apoio internacional necessário, tanto financeiro como diplomático, para concretizar esses objetivos.
A vitória de Keita foi recebida com contenção pelo Movimento Nacional de Libertação de Azawad (MNLA), mas algumas vozes, como a de Moussa Assarig, porta-voz do MNLA na Europa, manifestaram esperança de que possam vir a existir negociações "francas, justas e equitativas" entre Bamako e a minoria tuaregue.
-0- PANA CS/IZ 18set2013