Agência Panafricana de Notícias

Chefe de Estado angolano encoraja população a aderir ao censo geral

Luanda, Angola (PANA) - O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, convidou todos os cidadãos nacionais e estrangeiros no país a dar "sem receio" as informações solicitadas pelos recenseadores no quadro do Censo Geral da População e Habitação (CGPH) iniciado esta sexta-feira em todo o território nacional.

"Assim, vão participar solidariamente na resolução de um problema nacional que é determinar o tamanho e a composição da população de Angola", declarou o chefe de Estado angolano numa mensagem à Nação por ocasião do arranque do censo.

Trata-se da primeira operação do género que Angola realiza desde a independência proclamada a 11 de novembro de 1975.

Na sua mensagem, o Presidente Eduardo dos Santos explicou que os países mais avançados do Mundo "que são também os mais ricos e mais organizados" procedem à contagem periódica da sua população, através do Censo.

O objetivo principal, precisou, é "saberem quantos homens, mulheres, jovens, velhos e crianças têm e quantos são os nacionais e os estrangeiros residentes, onde estão, como vivem e como contribuem para o desenvolvimento da Nação".

No seu entender, este trabalho é importante e muito necessário para que o Governo possa tomar medidas para melhorar a organização do comércio, dos transportes, da agricultura, da saúde, da educação, da distribuição de água e de energia, entre outros, e criar melhores condições de vida em todas as cidades, vilas, aldeias e povoações.

"A guerra que durou muitos anos em Angola não nos permitiu contar quantos somos para determinar a população exata que o país tem e organizarmos melhor a nossa vida", justificou.

Argumentou igualmente que com a paz conquistada em 2002, "o país está em reconstrução, o Governo e o Povo estão a trabalhar com abnegação" .

Por isso, prosseguiu, Angola é já considerada "um bom exemplo de reconstrução nacional pós-conflito", embora o caminho a percorrer "ainda é longo até alcançarmos o bem-estar e a prosperidade para todos".

"Para conseguirmos chegar a esta meta mais cedo, precisamos de mais organização, disciplina, trabalho e conhecimento", disse, insistindo que "precisamos também de saber quantos somos e onde estamos, como primeiro passo para organizarmos melhor a nossa sociedade".

-0- PANA IZ 16maio2014